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Polí­tica

Durante a sessão da manhã desta quarta-feira, 13, a Saúde Pública do Estado voltou à pauta das discussões parlamentares. Depois que o deputado Stálin Bucar (PR) mostrou um vídeo com as más condições de conservação do hospital estadual de Augustinópolis, a bancada de oposição aproveitou a ausência de parlamentares governistas e atacou o setor que vem gerando diversas denúncias contra a gestão de Siqueira Campos (PSDB).

Em discurso feito após a fala de Stálin, o deputado Wanderlei Barbosa (PSB), em tom incisivo, criticou o governo e frisou que a saúde pública do Tocantins não está na UTI, “por que no Estado não tem UTI”. “Daqui a pouco o governo vai ter que abrir mais vagas no cemitério por que as pessoas estão morrendo por falta de vaga nos hospitais”, atacou.

O deputado do PSB foi ainda mais adiante e criticou o programa Tocantins Sem Fome, do governo estadual, que paga R$ 50 a cada três meses para famílias carentes. De acordo com o deputado, o projeto do governo tem cunho “eleitoreiro”. “Estão usando o projeto Tocantins sem fome. Aquilo é uma ajuda que o governo da para acabar com a fome no estado. R$ 50,00 de três em três meses. Isso não da para nada. O projeto Tocantins sem Fome é para eleger prefeitos de sua base. É um projeto eleitoreiro”, disse.

Wanderlei ainda acusou o governo de usar distribuição de cestas básicas de disfarçar denúncias de participação em esquemas de corrupção e como forma de angariar votos para seus candidatos nas eleições municipais. “O governo é denunciado no esquema do Cachoeira, aí vai o governo e faz o Tocantins sem fome. Ele cria uma forma de clientelismo. Cestas básicas foram entregues por intermédio de aliados políticos. Para eleger seus candidatos a vereador”, acusou.