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Economia

Comparando dados da pesquisa que afere o Índice de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), pode-se comprovar um baixo aumento de 0,6% entre os meses de maio e junho. Os números mostram que o endividamento continua crescendo timidamente, mas se mantém estável desde o mês de abril, o que não causa temor no comércio, já que para os empresários o endividamento é sinônimo de vendas. A taxa de pessoas que não terão condições de pagar suas contas em atraso permanece em menos de 1%.

Em Palmas, cerca de 50.000 pessoas estão endividadas e apenas 402 não terão como efetuar o pagamento de suas contas em atraso, o que representa 0,6% do contingente entrevistado. Desse universo de 50 mil pessoas, 66,9% se consideram pouco endividadas e a grande maioria (30%) está com o pagamento de contas em atraso próximos aos 30 dias.

Para o presidente da Fecomércio Tocantins, Hugo de Carvalho, a pesquisa traz dados importantes e o empresário deve estar atento a esses índices. “Dada à importância das consequências econômicas do endividamento das famílias é crucial acompanhar a tendência do endividamento e se preparar para os reflexos dessas mudanças no comércio. A queda no endividamento é efeito da diminuição no consumo e isso pesa diretamente no bolso do empresário e de todo setor”, acrescentou.

Um ponto negativo encontrado na pesquisa é a alta parcela percentual da renda familiar comprometida com dívidas, que em sua maioria (75,3%) está variando entre 11% a 50%. Segundo especialistas, as dívidas não devem superar a margem de 30% de todo o orçamento doméstico. Já com relação à duração dessas dívidas, 56,3% dos entrevistados tem dívidas por mais de um ano.

No ranking dos vilões de endividamento, o cartão de crédito, os carnês e o financiamento de carro continuam liderando.