No último bloco de questionamentos entre os candidatos, um dos principais temas do debate foi o transporte público municipal. Para o candidato Marcelo Lelis (PV), a principal meta é quebrar o monopólio da empresa Miracema e atrair concorrência para o setor na capital. O assunto foi levantado pelo candidato Professor Adail (PSDC).
Durante sua fala, o deputado lembrou do abaixo-assinado que retardou o último aumento a tarifa de transporte coletivo para R$ 2,50 e relatou mais propostas. “Há pouco tempo atrás fomos as ruas contra o aumento da tarifa. Conseguimos mobilizar 16 mil palmenses. Vamos fazer aquilo que foi prometido há oito ano atrás. Vamos fazer os terminais de passageiros às margens da Teotônio Segurado”, disse.
A quebra do monopólio foi defendida também pelo candidato do PTdoB, Fábio Ribeiro que frisou que somente com a abertura para a concorrência, o transporte coletivo de Palmas poderá melhorar com baixo-custo.
Educação
Fábio Ribeiro (PTdoB), respondendo a questionamento do deputado Marcelo Lelis (PV), usou a cidade de Paraiso do Tocantins como exemplo de desenvolvimento educacional. “O prefeito Paulo Tavares investiu brilhantemente na valorização da pessoa e hoje Paraiso ocupa posição de destaque no Ideb”, disse.
Lelis reconheceu os avanços na educação de Palmas durante a gestão de Raul Filho. “Precisamos reconhecer o que houve de bom”. O deputado, no entanto, salientou que a situação ainda pode melhorar. “Três Escolas de Tempo Integral em oito anos é ótimo, mas podemos melhorar. Acredito que o mínimo que nós precisamos é de seis Escolas de Tempo Integral”, avaliou.
Segurança
Sobre a segurança pública, a deputada Luana Ribeiro (PR) defendeu parceria com o governo federal para diminuir índices de violência. “A Segurança Pública é responsabilidade do governo do Estado, mas dentro do nosso plano de governo está estabelecido, em parceria com o governo federal, o Pronas. Nossa capital terá sistema de proteção e vigilância em pontos estratégicos”, completou.
Carlos Amastha (PP) destacou cuidado maior que a gestão precisa ter com a segurança pública e citou como exemplo, comércio de Taquaralto. “A joalheria que parou de vender joias para vender somente semi-joias por que já foi assaltada três vezes”, afirmou. Entre suas propostas, Amastha destacou a aproximação dos entes da segurança com a população. “Vamos colocar guarda-quarteirões para defender as quadras de nossa cidade”, disse.