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Polí­tica

Foto: Divulgação

Mais um panfleto xenofóbico contra o candidato a prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP), está circulando pelas ruas da capital tocantinense. Mesmo sendo naturalizado brasileiro há quase 30 anos, o pepista sofre diariamente com ataques de seus adversários que insistem em praticar condenável política do preconceito para tentar desconstruir a imagem do candidato que lidera a corrida pelo o pleito municipal.    

Diante de mais um descaso e do crime xenofóbico, o corpo jurídico da coligação “Um novo caminho é possível”, protocolou junto a Justiça Eleitoral de Palmas, uma liminar de notícia crime, para que o juiz determine a instauração de um inquérito por parte da Polícia Federal para que autorize a busca e apreensão no material, além da proibição de circulação de forma imediata. Desta forma, quem for pego na rua distribuindo será apreendido por crime eleitoral e responderá por processo. 

Amastha lamenta mais uma vez o ocorrido envolvendo a xenofobia. “É algo que me entristece. A que ponto chega o ser humano para tentar ganhar uma eleição. Lamento esse tipo de atitude. Só posso afirmar que vamos continuar apresentado nossas propostas dentro de uma campanha bonita que vem se construindo ao longo deste período”, disse Amastha.   

Essa não foi a primeira vez em que Carlos Amastha é vítima de xenofobia. Dias atrás, outro panfleto apócrifo foi distribuído em Palmas e os dizeres faziam ligação da Colômbia (País de origem de Carlos Amastha) com as drogas. “A Colômbia é conhecida como o país das drogas e suas guerrilhas”, enquanto em outras frases exaltava outros países de forma positiva.  

Desta vez, o panfleto apócrifo teve os seguintes dizeres: “Sou Brasileiro, Tocantinense, Palmense Sim!” “Sou Patriota”. Essas frases estão na frente do panfleto. No verso: “Só não podemos ser motivo de chacota!”, no centro uma bandeira da Colômbia e em seguida: “Diga Não!” “Aqui em nossa Terra querida Não”.