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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O deputado César Halum (PSD-TO) defendeu, nesta quarta-feira (21), a prorrogação dos trabalhos da CPMI do Cachoeira. Para ele, o curto prazo de investigações impediu os deputados de colherem importantes informações.

“Perdemos a oportunidade de votar requerimentos que poderiam nos ajudar nas investigações”, afirmou Halum. “Ficamos na metade do caminho. Vamos analisar um relatório final sem terminar as investigações”.

Inicialmente, o relatório final da CPMI deveria ser apresentado hoje, mas por falta de acordo a leitura passou para amanhã. Já o prazo final da CPMI é dia 22 de dezembro.

“Para que o Congresso não fique mal, devemos prorrogar a CPMI e escutar mais pessoas envolvidas. Se pode ser 22 de dezembro, pode ser qualquer outra data futura. O que é importante é fazer algo bem feito”, ressaltou o deputado, que é membro da comissão.

A leitura do relatório de autoria do deputado Odair Cunha (PT-MG), acontecerá nesta quinta-feira a partir das 10h15h da manhã. O texto possui mais de 5.100 páginas e responsabiliza 46 pessoas. Foi pedido o indiciamento de 34 pessoas, dentre elas o próprio Cachoeira, o ex-presidente da Delta Construções, Fernando Cavendish, e o jornalista da revista Veja e chefe da sucursal de Brasília, Policarpo Júnior. Cunha recomenda a "responsabilização" de outras 12 pessoas, incluindo o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, e o prefeito de Palmas, Raul Filho, do PT.

Halum afirmou que o encerramento da CPI no dia 22 de dezembro faria com que a comissão não produzisse investigação substancial. Ele pediu a prorrogação dos trabalhos por 180 dias.

“Não podemos usar uma CPI apenas para transferir responsabilidades ao Ministério Público”, concluiu. (Com informações da Assessoria)