“É preciso fomentar o crescimento das áreas de florestas plantadas para atrair indústrias de celulose para o Tocantins”. Foi o que afirmou o pesquisador Sebastião Renato Valverde, da UFV – Universidade Federal de Viçosa (MG). O pesquisador conduziu o primeiro painel do Programa Campo Futuro no Estado, que ocorreu na manhã desta terça-feira, 04, no auditório da Seagro - Secretaria Estadual da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário.
Participaram do encontro, o secretário executivo da Seagro, Ruiter Pádua, o pesquisador da UFV, Euclides Medeiros, produtores, técnicos e representantes de empresas do setor, que repassaram dados relativos aos custos de produção do eucalipto no Tocantins. Os resultados colhidos serão tabulados pelo Departamento de Engenharia Florestal da UFV e depois divulgados pela CNA – Confederação Nacional da Agricultura.
Durante a reunião, o pesquisador defendeu a organização da cadeia produtiva da silvicultura, através do Programa Campo Futuro. “A indústria de celulose necessita de uma base florestal para se instalar numa região, por isso precisamos fomentar o crescimento do plantio, através da geração de informação precisas para orientar o investidor”, afirmou Valverde.
“O Programa Campo Futuro é fundamental para que os produtores, interessados na silvicultura, possam se orientar e aumentar sua produtividade” avaliou o secretário executivo da Seagro, após o encontro. O Tocantins é o terceiro estado a receber o Painel da silvicultura – o programa também desenvolve atividades nos estados da Bahia e de Minas Gerais.
Campo Futuro
Projeto que alia a capacitação do produtor rural à geração de informação para a administração de riscos de preços, de custos e de produção na propriedade rural em diversas áreas. No Tocantins, o Programa será focado no plantio de eucalipto e conta com o apoio da Seagro e da Aretins - Associação dos Reflorestadores do Tocantins.