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Polí­tica

Foto: Waldemir Barreto

Foto: Waldemir Barreto

Nesta última terça-feira, 04, o senador João Costa (PPL-TO) utilizou a tribuna do Senado para elogiar as medidas tomadas pela presidente Dilma Rousseff que, conforme a Medida Provisória nº 592, garantem que 50% dos royalties dos futuros campos de petróleo sejam investidos na educação. Para o senador, a presidente demonstra, cada vez mais, uma mentalidade de estadista. “Com a implementação das medidas, a presidente escreve o seu nome na história do Brasil ao lado de grandes personalidades como a Princesa Isabel”, disse.

Para o senador João Costa, esse salto quantitativo e também qualitativo será responsável por mais uma virada paradigmática na história dos brasileiros. Trata-se de uma nova lei áurea”, afirma.

“Se deixarmos de investir a metade (50%) dos valores dos royalties do pré-sal na educação, perderemos a oportunidade de fazer um investimento que refletirá na história do Brasil por 100 ou 200 anos”, pontuou.

Para João Costa, o ideal é que o investimento dos royalties na educação representasse, no mínimo, 10% do PIB brasileiro. “Com a nova distribuição dos royalties, prevista na Medida Provisória nº 592, de dezembro de 2012, o Brasil será capaz de investir, nos próximos anos, boa parte de seu PIB na educação. É possível que 5% do PIB sejam aplicados no setor”, afirmou.

O senador comparou o desenvolvimento do Brasil com o da Coréia do Sul. “No início da década de 60 do século XX, a Coréia do Sul tinha um PIB aproximadamente igual ao da Nigéria. Hoje, a Coréia do Sul é a décima quinta economia do mundo. Com a nova distribuição dos royalties, prevista na medida provisória que será editada em breve, cujo texto já foi anunciado pelo governo federal, o Brasil será capaz de investir, nos próximos anos, 10% de seu PIB na educação, isto é, o dobro do que é investido pela Coréia do Sul”, pontuou o senador.

Segundo João Costa, a Coréia do Sul possui um território que é quase três vezes menor que o do Estado do Tocantins ou que é menos da metade do Estado de São Paulo. “Afinal de contas, como um País relativamente pequeno, que se igualava a países da África subsaariana na década de 60, foi capaz de se tornar uma das maiores potências econômicas do mundo de hoje? Só há uma resposta aceitável: educação!”, afirmou.

João citou que a Coréia do Sul investe, há anos, uma considerável parte do seu PIB na educação (cerca de 5%). “Além disso, os pais gastam boa parte da renda familiar na educação dos filhos: próximo de 30%. Esse conjunto de esforços em favor da educação fez com que a Coréia do Sul deixasse o status de país de terceiro mundo, passando a integrar, atualmente, o seleto grupo de países de primeiro mundo”.

Conforme o senador, cabe ao Congresso vincular os royalties à educação para que o país não perpetue “uma escravidão que há muito vem aprisionando o povo brasileiro: a escravidão da educação de baixa qualidade”.

“Com mais verbas para a educação, será possível remunerar melhor os nossos educadores, além de dar mais apoio e infraestrutura aos nossos alunos”, afirmou.

Finalizando o discurso, João Costa chamou os brasileiros e seus governantes à reflexão e parabenizou a Presidente: “O petróleo é um recurso escasso e finito. Por isso, o Brasil não tem o direito de errar. Não há dúvida de que pagamos, hoje, um alto preço por erros de 100 anos atrás. A educação é algo lento e gradual. Envolve gerações. E é por isso, que precisamos assumir responsabilidade pelo presente e pelo futuro. Parabéns à presidente Dilma e à sua equipe”, concluiu. (Assessoria de Imprensa)