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Cleiton Pinheiro informa que as mobilizações começam esta semana

Cleiton Pinheiro informa que as mobilizações começam esta semana Foto: Divulgação

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Desde a paralisação realizada no final do ano passado o governo estadual não apresentou nenhuma contraproposta com relação ao pagamento da data-base para os sindicatos representantes de várias categorias dos servidores públicos. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe), Cleiton Pinheiro, informou ao Conexão Tocantins nesta segunda-feira, 7, que as mobilizações recomeçam a partir desta semana.

Os sindicatos vão começar a mobiliar os servidores para a Assembleia Geral conjunta que será realizada no dia 16 deste mês com o intuito de deliberar sobre a possibilidade de greve em vários setores. “A Assembleia vai definir os rumos que serão tomados a partir de agora. Não é o sindicato ou os líderes sindicais que vão impor a manifestação ou incitar os servidores a fazer greve. O que a maioria decidir é que vai prevalecer”, conta o presidente do Sisepe.

Os sindicatos farão contato com os servidores efetivos com o intuito de mobilizar as categorias para participarem da Assembleia. Os representantes sindicais alegam que a Secretaria Estadual da Administração em nenhum momento buscou diálogo sobre o assunto após a paralisação. “O governo continua em silêncio e em nenhum momento se manifestou com relação ao posicionamento da última Assembleia Geral”, sustenta.

A primeira Assembleia conjunta aconteceu em novembro do ano passado e teve representantes de 13 entidades classistas e três associações militares.

Propostas

A proposta do governo é pagar o benefício em duas parcelas: uma em maio e outra em setembro. Mas os sindicatos querem que o benefício comece a ser pago neste mês de janeiro com flexibilidade para parcelamento nos meses seguintes. A proposta aprovada na Assembleia Geral e divulgada pelo Sindicato foi que os representantes queriam o pagamento do percentual de 5,57%, mais o retroativo da data-base em parcela única, no mês de janeiro. “O Estado não está em crise financeira. O problema do Estado é gestão, estão deixando os servidores públicos de lado”, defende o presidente do Sisepe.

A estimativa do Sindicato é que o pagamento da data-base a todos os servidores tenha um custo total de R$ 10 milhões para os cofres públicos. “Mas este dinheiro é revestido na economia local e automaticamente gera imposto que volta para os cofres do Estado”, pontuou.