Em janeiro, mês de grandes queimas de estoque, a pesquisa que mede a intenção de consumo das famílias em Palmas – ICF mostra que houve um leve aumento quando comparado a dezembro. Já quando comparado ao mesmo período do ano passado, o aumento chega a quase seis pontos. O índice geral chegou a 136,4 pontos nesse mês. A pesquisa é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, em parceria com a Fecomércio Tocantins.
Apesar deste crescimento, as famílias em Palmas acreditam que sua renda atual poderia estar melhor (-3,7pt), porém a perspectiva profissional subiu, 44,2% dos entrevistados disseram acreditar na melhora desse quesito.
E eles não estão errados, o ano de 2012 fechou com uma baixa taxa de desemprego. Além de dar mais esperança aos trabalhadores, esse índice também deve refletir no acesso ao crédito. Segundo a pesquisa, 46,5% das famílias acreditam que está mais fácil obter crédito. Para o presidente da Fecomércio Tocantins, Hugo de Carvalho, as pessoas devem comprar mais em 2013. “O endividamento anda caindo de forma geral, mas os empresários não devem se preocupar. Estudos mostram que o crédito aumentará cerca de 15% esse ano, e com certeza, será um fator positivo para o varejo”, afirmou.
Ainda sobre o poder aquisitivo, 39,7% das pessoas indagadas na pesquisa estão comprando mais, um aumento de quase cinco pontos comparado a dezembro, seguidas de 34,6% que afirmam estar comprando a mesma quantidade, sobrando uma pequena parcela que não está comprando menos ou que não sabe responder. Já a perspectiva para o consumo futuro caiu 4,1 pontos. 53% dos entrevistados acreditam que o consumo agora está maior e 25, 3% consideram iguais, tendo como base o segundo semestre de 2012.
Apesar da prorrogação do IPI, o índice que mede a disposição das famílias para a compra de bens duráveis caiu 8,2 pontos. Mas ainda sim a quantidade de pessoas que acreditam ser um bom momento para a aquisição desses bens é alto, 75,4%.
A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias tem como objetivo produzir um indicador inédito com capacidade de medir, com a maior precisão possível, a percepção que as famílias têm sobre seu nível futuro de propensão a consumir em curto e médio prazo. Em outras palavras, um indicador antecedente de vendas do comércio, a partir do ponto de vista das famílias e não por uso de modelos econométricos, tornando-o uma ferramenta poderosa para o varejo, fabricantes, consultorias e instituições financeiras. (Ascom Sistema Fecomércio TO)
