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Campo

Foto: Elcio Dias

Graças a uma pesquisa desenvolvida pelo professor e pesquisador da UFT – Universidade Federal do Tocantins, Aurélio Vaz de Melo, o Estado do Tocantins tem hoje uma variedade de milho com características próprias para a região e que se adapta as condições de clima e solo tocantinenses. O estudo científico foi realizado com a participação dos alunos e professores do Colégio Agrícola de Pedro Afonso.

“O próximo passo agora é trabalhar em parceria com o Governo do Estado na criação do registro de patente desse produto”, explica o pesquisador da UFT Aurélio Vaz de Melo. Ele destacou que já existem produtores do estado interessados em adquirir a semente dessa nova variedade de milho.

Para discutir o assunto, a secretária da Ciência e Tecnologia, Andrea Stival, reuniu-se no último dia 5, com o diretor do Campus da UFT de Gurupi, Eduardo Andrea Lemus Erasmo, com o pesquisador Aurélio Vaz, e os representantes da Procuradoria Geral do Estado, do Colégio Agrícola e da Secretaria Estadual da Ciência e Tecnologia. A reunião serviu para dar orientações no processo de registro do produto genuinamente tocantinense.

Segundo a secretária da Ciência e Tecnologia, Andrea Stival, a pesquisa é inovadora, que pode contribuir para desenvolvimento do Estado. “Depois de registrada a patente nós vamos firmar um contrato envolvendo o Governo do Estado, a UFT e a Associação mantenedora do Colégio Agrícola para os lucros da comercialização da variedade de milho serem investidos na unidade de ensino afim de que o Colégio se torne auto sustentável”, afirmou a Secretária.

A professora Marilene Ramos Alves Dias que foi a coordenadora da pesquisa no Colégio conta que, “é uma satisfação muito grande para nós porque a pesquisa ajudou a melhorar o aprendizado dos alunos na área prática dos cursos e despertou neles o interesse pela área científica e nos motivou a continuar trabalhando pela instituição”.

A pesquisa foi realizada com a participação dos alunos do Colégio Agrícola e experimentos com mais de 50 cultivares diferentes para saber qual delas mais se adaptaria as condições de solo e clima da região, inclusive com mais tolerância à seca. E a partir daí foram produzidas sementes que realmente atendesse as necessidades do produtor tocantinense.  (Ascom C&T)