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Estado

Foto: Divulgação

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A reforma administrativa do governo estadual anunciada esta semana gerou dúvidas e inclusive insatisfação em alguns servidores das pastas que alegam ainda não terem sido orientados para as alterações. Os cargos que foram extintos das pastas representam também a exoneração dos servidores contratados que os ocupavam, segundo confirmou o secretário de Administração, Lúcio Mascarenhas ao Conexão Tocantins nesta quarta-feira, 27. O titular da Secad porém não soube estimar quantos cargos foram extintos da estrutura.

Comentando alguns detalhes da reforma, principalmente no que diz respeito às alterações internas nos órgãos, Mascarenhas frisou que principal objetivo do governo não foi economizar. “O principal motivo, o grande mote da reforma é a harmonização,  fazer com que cada secretaria tenha foco nas atividades próprias. A grande linha maior não foi economia e sim racionalizar as estruturas operacionais para que se tornem mais céleres e ágeis”, explicou.

Conforme o secretário o governo busca fazer com que as decisões na administração sejam tomadas de maneira mais ágeis. Ele citou por exemplo as alterações na Controladoria Geral. “ Fizemos uma reformulação no sistema que passou a funcionar com um outro modelo que vai melhorar a administração e transparência”, colocou citando que o sistema foi atualizado com base na Controladoria da União.

Sobre a separação das áreas de Juventude e Esporte o secretário contou que a intenção é seguir a tendência nacional principalmente com a proximidade de eventos esportivos que serão realizados no Brasil. “ Estamos numa época propícia para o esporte”, disse. Como o Conexão Tocantins adiantou desde a semana passada o deputado federal Eduardo Gomes (PSDB) vai tomar posse na pasta de Esporte no dia 7. A Juventude continua sob  comando de Olintho Neto.

Já a junção das pastas de Indústria e Comércio e Ciência e Tecnologia, conforme contou o secretário, teve como meta evitar competências semelhantes. “ São áreas que atuaram quase no mesmo setor e juntas não vai haver duplicidade de atuação”, conta.

A estimativa de economia do governo com relação à reforma é de R$ 42 milhões por ano. Mascarenhas conta que a nova estrutura favorece a substituição de servidores temporários por efetivos.A reforma alterou também a estrutura operacional das secretarias além dos cargos de direção, chefia e assessoramento do Executivo.


Uma mudança que gerou manifestação por parte do Sindicato dos Jornalistas foi a extinção dos cargos de Assessoria de Comunicação o que aconteceu com a criação da Agência Tocantinense de Notícias - ATN, comandada por Cristiano Machado.