A deputada estadual Amália Santana (PT) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Tocantins nesta última quinta-feira, 28 de fevereiro, para cobrar mais efetividade nas ações de combate à violência contra a mulher. A parlamentar falou sobre os casos recentes de violência sexual que assombraram as palmenses e afirmou que é preciso fazer ainda mais para garantir uma vida digna às mulheres tocantinenses.
Em seu discurso, Amália Santana destacou que, apesar das ações do poder
público em defesa da mulher, ainda é preciso avançar nas políticas voltadas
para o sexo feminino, além de fortalecer e efetivar políticas públicas já
existentes. “Precisamos de novos centros de apoio à mulher e delegacias
específicas. Essa realidade de violência só vai mudar se começarmos a modificar
os valores culturais de submissão da mulher”, salientou a deputada.
Para a parlamentar “mudar a
postura da gestão pública e os valores culturais é o caminho para a construção
de uma sociedade mais justa e menos violenta para as mulheres”. No início de
fevereiro Amália Santana apresentou proposta de Audiência Pública para debater
a situação da mulher no Tocantins. Aprovado em plenário, o evento está previsto
para o próximo dia 7 de março, na Assembleia Legislativa.
Durante seu discurso em plenário pontuou aos demais deputados, “queremos propor ao poder publico através da audiência pública nesta casa, entre outras as seguintes propostas: Fortalecer os Organismos de Políticas para as Mulheres já existentes como a Diretoria Estadual da Mulher; Criar novas Delegacias de Atendimento às Mulheres e Centros de Referência e Abrigos nos municípios; Fortalecer os Conselhos Municipais dos Direitos da Mulher existentes e trabalhar para criação de novos conselhos nos municípios que ainda não foram criados”.
Na tribuna Amália Santana ainda agradeceu a contribuição do Núcleo de Pesquisa das diferenças de gêneros da Universidade Federal do Tocantins (UFT), que tem como Coordenadora a Professora Doutora Temes Gomes Parente e a pesquisadora Professora Doutora Cynthia Mara Miranda.