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Polí­tica

O ex-governador e principal proponente do Rced contra o governador Siqueira Campos (PSDB) e o vice, João Oliveira (PSD), Carlos Gaguim (PMDB) está em Brasília nesta terça-feira, 19, onde busca agilidade no julgamento do processo. “ Estamos aqui para acompanhar o Rced, conversando com amigos para ver esta questão da agilidade e pedir pauta o mais rápido possível”, contou ao Conexão Tocantins.

Não há prazo para o processo entrar em pauta mas Gaguim quer agilidade. O advogado que assina o Rced, Solano Donato Damascena pediu que o peemedebista seja empossado caso o pleno decida pela cassação de Siqueira e Oliveira mas a possibilidade mais cogitada e defendida por maioria dos juristas é a de realização de eleição indireta como ocorreu no Estado em 2009 quando Marcelo Miranda foi cassado.

“Estamos nesta expectativa para assumir e estamos preparado para isso. O impacto dos meios de comunicação que ele (Siqueira Campos) usou na campanha influenciou muito na campanha e me prejudicou”, disse citando o parecer da Procuradoria Geral Eleitoral que foi favorável á cassação do governador.

Gaguim disse porém que no cenário de uma possível cassação, caso ele não assuma o governo está pronto para disputar a eleição indireta. “ Se os deputados quiserem que eu seja o candidato, estou pronto e preparado para isso”, frisou. NO entanto, Gaguim conta que numa possível eleição indireta se seu grupo político decidir que outro nome deverá ser o candidato ele irá acatar a decisão.

Oito deputados estaduais ajudaram a custear o Rced, que foi protocolado ainda em 2011, e Gaguim frisou que pretende dividir o governo com tais parlamentares, assim como fez quando assumiu em 2009 e 2010. Na época cada parlamentar teve como cota livre de indicação uma pasta. “ Os deputados terão participação política e administratica. Isto eu fiz no passado e deu certo. Eles terão autonomia para as indicações”, frisou.

Gaguim criticou também alguns pontos do governo e frisou que está comunicando ao TSE fatos da atual admininstração. “ O governador não assina mais nada, quem governa é o filho, ele que comanda tudo”, disse se referindo ao secretário de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos. “ Na minha gestão não tinha nenhum parente ao contrário do atual governo que é o filho que manda. Eu dei autonomia para os deputados indicar quem quisessem mas eu cobrava 24 horas”, defendeu.

O Rced teve como proponentes o ex-governador Carlos Gaguim (PMDB) além o deputado federal Júnior Coimbra e o deputado estadual Eduardo do Dertins. Siqueira e Oliveira são acusados de abuso de poder político e econômico, uso indevido de veículo de comunicação e compra de votos.

Governo

Desde o parecer da Procuradoria o governo divulgou que o assunto não influencia nem vai atrapalhar as ações da gestão. O secretário Eduardo Siqueira e inclusive o vice-governador já informaram que acreditam na unanimidade no julgamento e apontaram falta de provas concretas.