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Polí­tica

Em sessão plenária nesta quarta-feira 20, na Assembleia Legislativa do Tocantins, o deputado estadual Manoel Queiroz (PPS) apresentou um documento com as promessas de campanha do governador Siqueira Campos, e cobrou do governo o cumprimento das mesmas, enfatizando que o Estado nestes dois anos encontra-se estagnado com estradas e hospitais em estados precários.

O parlamentar lembrou a expansão do crack e finalizou dizendo que os jovens tocantinenses estão cada vez mais reféns das drogas e que o estado é omisso no combate e prevenção.

Ainda no documento o deputado cobra o Programa Poupança Jovem que promete para cada jovem que concluir o Ensino Médio, o Governo depositaria 1.500 reais e daria mais um computador, este programa iria beneficiar os jovens carentes da rede estadual de ensino e iria motivar estes jovens a dar continuidade nos estudos acadêmicos.

Veja  a lista de promessas e a cobrança do deputado com relação a elas:

Secretaria das Oportunidades – Criada pela MP n° 01 de 01 de Janeiro de 2011 e Extinta pela MP n° 05 de 17 de Julho de 2012 republicada em 24 de Julho de 2012. No período em que esteve ativa nunca qualificou um profissional e nunca gerou um emprego que não seja o de secretário.

Médico na Porta - A implantação do programa médico na porta foi outra medida prevista no plano de governo de Siqueira Campos. Tá difícil encontrar médico diretamente nos Hospitais, imagina realizando atendimento na casa das pessoas.

Através do programa, as marcações de consultas seriam realizadas por telefone e via internet, até a presente data não foi implantado.

Poupança Jovem – Para cada Jovem que concluir o Ensino Médio o Governo depositaria 1.500 reais e mais um computador. E depois de 2 anos e 2 meses nada se falaram.

200 Escolas de Tempo Integral – Conforme noticiado em veículos de comunicação, no estado possui 80 “obras” em andamento não se falando em escola de tempo integral, tal suposição leva a crê que até o fim do mandato o governo ainda tem 120 escolas de tempo integral a construir, sendo 6 escolas por mês até o fim de 2014.

18 Hospitais Regionais – Há noticias sobre reforma e ampliação do Hospital Regional de Augustinópolis, na região do Bico, que se encontrava em estado deplorável. Deve ser entregue em março deste ano. No mais, está em fase de Licitação um Hospital Regional em Araguaina e outro em Gurupi (em dois anos). E só. Se os Hospitais de Araguaina e Gurupi saírem restarão 16 a serem construídos. Em dois anos teria que construir um Hospital novo a cada um mês e meio. Será que dá?. O que efetivamente foi feito nessa área foi a terceirização da gestão dos hospitais públicos. A entrada da Pró-Saúde não melhorou a situação do setor e provocou um gasto desnecessário de milhões de reais. Após pressões e ações na justiça o governo rompeu com a terceirizada.

Combate ao Crack  – Conforme matéria do portal Folha do Bico publicada em 28 de Novembro de 2011 e Conexão Tocantins publicada em 13 de março de 2013, 110 municípios do Tocantins registram expansão crack.

Metrô – Não há previsão para construção do mesmo.

2.400 km de Estradas Asfaltadas – Vivemos um estado de calamidade pública, quase todas as rodovias do Tocantins estão intransitáveis, o problema dos buracos é devido a falta de manutenção pelo Governo Estadual e tem como consequência a morte de pessoas inocentes diariamente pela más condições da malha rodoviária.

51 Mil Casas Populares – O plano de governo de Siqueira previa a construção de 51 mil casas populares. Não há noticia de construção de casas populares no Tocantins. A não ser que o governo esteja contando aquelas tocadas pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida. Talvez, nos últimos dois anos de governo, algo nesse sentido seja efetivamente realizado. Se quiser alcançar a meta deve se apressar, já que agora terá que construir mais de 25 mil por ano.

Banco da Gente Rural – Programa que iria fortalecer a Agricultura Familiar nunca saiu do papel.

Pioneiros Mirins – o governo extingue o Instituto Pioneiros Mirins e o transfere para Secretaria do Trabalho e da Ação Social (Setas). A transformação do programa em uma superintendência da Setas enfraquece o Pioneiros Mirins, a continuidade do Instituto seria a melhor maneira para se realizar convênios e adquirir recursos governamentais ou privados.