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Ex-prefeito nega denúncia ao MPE e explica escala de trabalho

Ex-prefeito nega denúncia ao MPE e explica escala de trabalho Foto: Divulgação

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O vereador Nelson Aulus lemos de Souza (Gordinho) PSDB, informou ao Conexão Tocantins que fez uma denúncia no dia 12 deste mês junto ao Ministério Público de Colméia, acusando o ex-prefeito e um dos nomes mais cotados para disputar a presidência do PT este ano, Julio Cesar Ramos Brasil de receber salário de professor sem frequentar a Escola Estadual Archangela Milhomem. O ex-prefeito é professor concursado do Estado e está lotado na escola desde 02 de janeiro de 2013.

 Segundo o vereador ele apresentou testemunho dos professores e alunos, que afirmam que o ex-gestor nunca compareceu na Escola para trabalhar. Segundo ele alega de janeiro a abril Júlio César não trabalhou mas recebeu o salário no valor de  R$ 9.187,80, conforme mostra o Portal da Transparência.

 O tucano questiona que mesmo com as supostas ausências na sala de aula o ex-prefeito mantém a atividade partidária, inclusive cumprindo agenda junto com outros petistas em Brasília. No Portal da Transparência consta que o ex-prefeito recebeu o salário normalmente.

 O deputado estadual José Roberto Forzani foi um dos petistas que confirmou ao Conexão Tocantins que o nome do ex-prefeito vem sendo sondado para a disputa do Processo de Eleição Direta no partido que acontecerá este ano.

 “Não é admissível que alguém receba salário do Estado sem trabalhar! Ainda mais se tratando de uma pessoa que quer ser Presidente do PT no Tocantins! Quero ver se o Deputado Zé Roberto (PT) vai mandar afastá-lo do cargo como pediu para fazer com a Ex-Secretária Kátia Rocha e o Presidente do TCE Wagner Praxedes! A Assembléia e o MPE têm que se posicionar sobre este fato lamentável”, cobrou o vereador Gordinho (PSDB).

 Má fé

O ex-gestor em entrevista ao Conexão Tocantins negou que está recebendo o salário em trabalhar e explicou sua escala de trabalho. “ Estou trabalhando normalmente as 20 horas só que trabalho á noite na biblioteca”, explicou. Ele conta que em janeiro e fevereiro tinha carga horária de 40 horas na sala de aula e cumpriu com o cronograma. Ele negou veemente que a agenda partidária tenha feito com que ele deixasse de ministrar as aulas.Ele disse não ter conhecimento da denúncia no MPE.

Com relação ao contra-cheque de mais de R$ 9 mil ele esclareceu que o salário de março acumula os vencimentos de janeiro e fevereiro também por isso chegou a tal valor.  “Na verdade é porque eu estava na prefeitura e retornei para minha função original. Este é o valor do o acúmulo do salário de três meses”, frisou. Ele analisou que o vereador agiu de má fé com tal denúncia. “Ele está numa campanha negativa contra mim”, disse.