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Polí­tica

Os manifestantes de onze entidades de movimentos sociais após mobilização na Avenida JK  foram para a Assembleia Legislativa onde chegaram a ser impedidos de entrar pela Polícia. O deputado do PT, José Roberto Forzani pediu aos parlamentares que autorizassem a entrada do grupo mas ainda assim eles permaneceram do lado de fora.“Não ao auxílio moradia aos marajás”, diz uma das faixas levantadas pelos manifestantes. Os manifestantes levaram ainda um caixão preto.

 O grupo ficou no hall de entrada da Assembleia com faixas e bandeiras dos movimentos. Uma das faixas criticava a realização do parlamento Popular, projeto da Assembleia de sessões itinerantes como aconteceu em Araguatins.

“ Assembleia Itinerante uma vergonha - campanha antecipada com dinheiro público”, diz a faixa. Outra faixa diz que faltam 60 mil moradias no Estado. A sessão acontece com os manifestantes do lado de fora.

 Como o Conexão Tocantins adiantou os manifestantes protestam contra a instituição do auxílio-moradia para os deputados estaduais, conforme ato da mesa diretora da Casa de Leis. Após polêmica nas redes sociais setores da sociedade civil resolveram se mobilizar contra o benefício até porque maioria dos 24 deputados tem residência própria na capita. O presidente da Casa, Sandoval Cardoso chegou a justificar que o auxílio é para valorizar o trabalho dos parlamentares e que é para cobrir outras despesas com moradia.

 Lideranças da manifestação questionaram a falta de construção de moradia para a população do Estado tendo em vista o benefício para os parlamentares que ganham salário maior que R$ 20 mil além de verba de gabinete e outros benefícios.

 O grupo  questionou também o auxílio-moradia para outros poderes como o Ministério Público Estadual cujo projeto já tramita na Casa de Leis. No TCE e no Tribunal de Justiça também há auxílio para os conselheiros e desembargadores.

Integram a manifestação: o MTST- Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, o MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra,a  OPM-Organização Popular de Moradia,  o MAB-Movimento dos Atingidos por Barragens, o MNLM-Movimento Nacional de Luta por Moradia, a CUT-Central Única dos Trabalhadores, a FETAET-Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Tocantins, o SINTET-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins, o SINTSEP- Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal, o DCE/UFT- Diretório Central Acadêmico da Universidade Federal do Tocantins e Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior.