Após a sessão desta terça-feira, 30, os deputados se reuniram com alguns representantes da manifestação, ouviram as reclamações, reivindicações, e decidiram marcar uma audiência pública para o próximo dia 16 de maio, que deverá ter a presença de autoridades do Estado e do município para discutirem sobre a doação de terrenos para a construção de casas populares.
Na ocasião, os manifestantes entregaram uma lista aos deputados com suas principais reivindicações para a Casa de Leis, entre elas estão o cancelamento imediato da ajuda de custo de moradia dos deputados, a aprovação com urgência de requerimento exigindo do governo do Estado a construção de 70 mil casa populares, prometidas durante a campanha do governado Siqueira Campos, a definição de ajuda de custo de moradia para os tem tetos e sem terra do Estado do Tocantins e a doação de áreas públicas vazias para os movimentos sociais urbanos.
Os manifestantes ainda pedem uma audiência pública para tratar da regularização fundiária urbana e rural, a grilagem de terra e o conflito fundiário no Tocantins, além da renuncia imediata do presidente do TCE, Wagner Praxedes, o posicionamento formal da Assembleia e do governo repudiando a PEC 215 de 2000, que prevê a aprovação de demarcação de terras ocupadas por índios e a ratificação das terras já homologadas, e a liberação de R$ 5 mil para cada micro-empreendedor do Estado e a transparência e acesso à informação aos dados produzidos pelos poder público.
Estavam presentes na reunião o presidente da Casa de Leis, Sandoval Cardoso (PSD) e os deputados petitas Amália Santana e Zé Roberto, os deputados, Eli Borges (PMDB), Eduardo do Dertins (PPS), Sargento Aragão (sem partido), José Bonifácio (PR), José Geraldo (PTB), e uma comissão dos manifestantes representados pelo ex-vereador petista, Bismarque do Movimento.