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Polí­cia

Foto: Ascom SSP

Na tarde desta terça-feira, 21, a Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa – DHHP desvendou o homicídio do qual foi vítima Maria José Lustosa Vieira, também conhecida como dona Zezé, fato ocorrido no último dia 30 de abril do corrente ano.

De acordo com informações do delegado João Sérgio Vasconcelos Kenupp, na tarde da última segunda-feira, 20, João Neto Araújo Rocha, 20 anos de idade compareceu a Central de Flagrantes da Polícia Civil juntamente com sua companheira, Janaína Lustosa Vieira e demais parentes desta e, em depoimento forneceu detalhes de como ele, Janaína e um filho menor da mesma de 16 mataram Dona Zezé.

De acordo com João Neto, sua companheira Janaína e o filho desta, o menor de iniciais E.L.S de 16 anos de idade tramaram a morte da própria mãe de Janaína com o objetivo de ficar com sua aposentaria de cerca de R$ 12.000.00 que a vítima recebia por ter trabalhado, durante muitos anos no Hospital das Forças Armadas em Brasília-DF.  

Ainda segundo João Neto, na noite do dia 30 de abril, Janaina serviu uma tigela de açaí com chumbinho (veneno de rato) para a mãe. Logo após a acusada junto com o marido e os filhos saíram de casa e retornaram mais duas vezes para a residência a fim de pegarem os cartões de banco da vítima. Na última vez que foram a casa, o acusado João Neto ao ver que sua sogra ainda agonizava, devido ao veneno de rato e seguindo ordens de Janaína, asfixiou Dona Zezé, fato que ocasionou sua morte.

Ainda segundo João Neto, a trama para assassinar Dona Zezé foi arquitetada por sua filha Janaína e contou com a participação efetiva do filho desta, o menor de 16 anos de idade. O acusado relata ainda que mãe e filho já haviam tentado matar a vítima oferecendo a esta um suco de maracujá envenenado dias antes. O acusado também afirma que acabou participando do crime por medo de Janaína e que resolveu falar a verdade a polícia por se sentir ameaçado pela própria companheira.

Segundo o acusado, Janaína orquestrou o plano macabro de assassinar a própria mãe para ficar com sua aposentadoria e seus pertences e, também porque Dona Zezé já havia descoberto que estava sendo constantemente roubada pela filha e que iria denunciá-la. Após a morte de Dona Zezé, Janaína retirou das contas da mãe a quantia de R$ 5.000,00. Posteriormente, a acusada efetuou e sacou um empréstimo de R$ 4.000,00 por meio de uma procuração deixada por sua mãe ainda em vida.

Após a confissão do crime, o delegado Kenupp representou pela prisão temporária de João Neto e Janaína no que foi atendido pelo judiciário e, na tarde desta terça-feira, ambos foram presos sendo que no momento da prisão, Janaína tentava vender um cartão de banco da mãe para empreender fuga. Os dois foram levados a Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa e após os trâmites legais foram encaminhados para a Casa de Prisão Provisória de Palmas e Unidade Prisional Feminina respectivamente onde ficarão a disposição da justiça.  Diante dos fatos as prisões temporárias dos acusados serão convertidas em prisões preventivas.(Ascom SSP)