A federalização da TO-080 vai garantir a duplicação do trecho entre os municípios de Palmas e Paraíso do Tocantins. Com as obras, a expectativa é também contribuir para o desenvolvimento econômico do Estado, uma vez que a estrada é cortada pela Ferrovia Norte Sul e uma via duplicada vai facilitar o escoamento da produção.
A transferência da administração da rodovia do governo do Tocantins para o Governo Federal foi oficializada nesta semana pelo Diário Oficial da União. O ato faz parte do projeto do Ministério dos Transportes para duplicar a rodovia BR-153 entre os estados do Tocantins e de Goiás e que, após reunião entre as gestões, ficou definido a extensão das obras até a capital Palmas.
A partir da cessão da rodovia para a administração federal, o primeiro passo deve ser a renumeração da TO - que passa a ser uma BR, para posteriormente ter início efetivo o processo licitatório para as obras de duplicação. De acordo com o presidente da Agência de Máquinas e Transporte do Estado (Agetrans), Kaká Nogueira, as obras são uma necessidade frente à necessidade de escoamento de uma grande demanda produtiva do Tocantins. “A duplicação vem ao encontro de toda a necessidade de escoamento da produção, além dos veículos leves, de passageiros. É um conjunto de melhorias que só leva vantagens aos usuários”, ressaltou.
Cabe ressaltar que a agora federalizada TO-080 passa em frente à entrada do pátio multimodal da Ferrovia Norte-Sul na divisa entre Palmas, Paraíso e Porto Nacional, que já é duplicada. Com a implantação efetiva da Ferrovia que corta o Estado, o Tocantins deve entrará no mapa logístico do Brasil e a duplicação da estrada que liga à BR-153 se torna fator importante para o transporte de cargas no Estado. “Somos o centro do país e o Tocantins tem tudo para se tornar o maior centro logístico brasileiro”, apontou o presidente da Agetrans.
Ainda de acordo com Kaká Nogueira, a ampliação da pista beneficiará também os usuários da rodovia que transitam pelo trecho diariamente. Para ele, a duplicação levará mais segurança e conforto a motoristas e passageiros. “Não há nenhum usuário que não queira a duplicação da rodovia”, frisou. (ATN)