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Polí­cia

Os policiais civis do Tocantins decidiram entrar em greve durante Assembleia do Sinpol – Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins realizada nesta quarta-feira, 28, em Palmas. Cerca de 1100 policiais civis devem entrar em greve. Cerca de 300 delegados e peritos devem avaliar se aderem à paralisação.

A categoria é formada por agentes penitenciários, agentes de polícia civil, escrivães, papiloscopistas, auxiliar de autópsia além de motoristas.

Com o prazo pra comunicar os órgãos oficiais do governo e ainda o Ministério Público Estadual a categoria deve iniciar de fato a greve a partir de segunda-feira, 2, conforme informou ao Conexão Tocantins a presidente do Sindicato, Nadir Nunes. Ela frisou ainda que a categoria vai manter uma reserva de efetivo para atendimentos de emergência e flagrantes.

Ela frisou ainda que a proposta de progressões apresentada pelo governo nesta quarta-feira não contempla a categoria e por isso foi rejeitada.

Os policiais civis estavam trabalhando sob indicativo de greve desde o último dia 14. Nessa data, em assembleia geral, a categoria deu até esta terça-feira, 27, para que o governo analisasse as reivindicações da categoria e se posicionasse sobre o assunto.

Reivindicações

Conforme alega o Sindicato, a principal reivindicação dos policiais civis é a melhoria das condições de trabalho, já que as delegacias estão sucateadas e as viaturas sem manutenção.  Em Gurupi, por exemplo, o proprietário dos prédios onde funcionam a Delegacia da Mulher e a Delegacia da Infância e Juventude quer os imóveis de volta porque, segundo ele, há oito meses o governo do Estado não paga o aluguel.

Além disso, os policiais cobram do governo as promoções verticais, que estão atrasadas desde abril do ano passado, e horizontais, atrasadas desde o início deste ano; querem também a aprovação, pela Assembleia Legislativa, do projeto de lei de extinção e aproveitamento do cargo de Agentes Penitenciários na estrutura da Polícia Civil, que aumentará o número de servidores atendendo a sociedade nas unidades policiais.