No Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, comemorado nessa sexta-feira (27), o secretário municipal de Palmas, Nicolau Esteves, incentiva a população palmense a doar órgãos.
De acordo com o secretário, os palmenses podem dar o primeiro passo para mudar a realidade do estado. Estudo da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos revela que o Tocantins é um dos estados que ocupam as últimas posições em doação e transplantes de órgãos, juntamente com o Amapá, Roraima e Mato Grosso.
Segundo Nicolau Esteves, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta comunicar sua família do desejo da doação. A doação de órgãos só acontece após autorização familiar. “Para ser um doador, o mais importante é ter essa vontade. Pessoas vivas também podem doar órgãos”, ressalta o secretário.
O doador vivo é uma pessoa, em boas condições de saúde, maior de 21 anos e que concorde com a doação. Por lei, pais, irmãos, filhos, avós, tios, primos de primeiro grau e cônjuges podem ser doadores, desde que haja compatibilidade entre o sistema ABO do receptor e dos possíveis doadores. Os doadores não parentes só podem doar em condições especiais, após liberação judicial, conforme dita a lei n° 10211.
Além dos doadores vivos, existem os potenciais doadores cadáveres, que são todos os pacientes em morte encefálica. No Brasil, o diagnóstico de morte encefálica é definido pela Resolução Conselho Federal de Medicina n° 1480/97, devendo ser registrado, em prontuário, um Termo de Declaração de Morte Encefálica que descreva todos os elementos do exame neurológico que demonstrem ausência dos reflexos do tronco cerebral, bem como o relatório de um exame complementar que assegure o diagnóstico.
Esse ano, o Ministério da Saúde lançou uma campanha nacional para incentivar a doação de órgãos. Com as mensagens-chave “Não deixe a vida se apagar. Seja doador de órgãos. Fale com sua família”. A campanha tem como objetivo sensibilizar e estimular a doação de órgãos em todo país.