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Polí­tica

Pedro Siqueira Campos

Pedro Siqueira Campos Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Pedro Siqueira Campos Pedro Siqueira Campos

Um dos filhos do governador Siqueira Campos, o empresário Pedro Siqueira Campos se filiou ao PMDB com intenção de disputar um cargo eletivo no pleito do próximo ano. Ele contou ao Conexão Tocantins nesta sexta-feira, 4, que seu projeto político é de federal para cima. “Meu compromisso é ajudar nossa chapa majoritária  a ser eleita”, frisou. Para Pedro ele apoia o projeto do PMDB em nome da democracia. “Sou um soldado do partido e farei o possível para que o Tocantins tenha realmente um governo democrático”, disse.

Ele conta que se filiou à legenda porque a família de sua mãe é muito ligada ao partido na cidade de Colinas  do Tocantins. O filho do governador fez muitas críticas ao pai e ainda ao irmão, secretário de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos. “Nunca fiz parte da família apesar de ser filho comprovado do meu pai. Costumo dizer que sou órfão de pai vivo”, desabafou.

Pedro contou também que, por ser filho do governador chegou a ser proibido de colocar suas empresas no mercado do Tocantins. “Tenho um irmão, que é o Eduardo, que não converge e tira todos da possibilidade de fazer amizade com meu pai”, criticou. Ele afirmou ainda que não tem diálogo com o pai e que falou com ele há anos atrás. “Sou filho de direito mas infelizmente não na prática”, disse.

O filho do governador relatou também que já chegou a ser expulso de um local onde o pai estava e que foi impedido de falar com ele várias vezes. “Administradamente não tenho o que criticar mas como pai de família ele é um péssimo administrador”, criticou.

Pedro vai lançar nos próximos dias um livro que conta a história de sua vida e a relação conturbada com o pai. “Não conheço meu pai, não sei como e quem ele é, pois não tive essa oportunidade”, reforçou.

O PMDB é o maior partido da oposição no Estado e recebeu na noite desta quinta-feira, 3, a filiação da senadora Katia Abreu. O partido pretende lançar uma candidatura contra o grupo do Palácio Araguaia que defende o nome de Eduardo para suceder Siqueira.