Dos 416 profissionais brasileiros da segunda leva do Programa Mais Médicos, cinco estão no Tocantins. Estes profissionais foram distribuídos nos municípios de Filadélfia, Monte Santo e Paranã, além de dois no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), em Palmas. De acordo com o Ministério da Saúde, o Tocantins já conta com 27 profissionais atuando pelo programa. O atendimento realizado por este grupo atinge mais de 93 mil pessoas no estado.
Além dos brasileiros, também vieram para o Estado, médicos estrangeiros, chamados intercambistas (profissionais com diploma estrangeiro, que se inscrevem individualmente e escolhem o município); e médicos cubanos do acordo OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), que são distribuídos conforme a necessidade dos municípios.
No mês passado, 15 médicos cubanos e um médico brasileiro formado na Espanha desembarcaram em Palmas. Depois de um treinamento na Capital, os médicos seguiram para as cidades onde já estão atendendo à comunidade.
Em Palmas, seis médicos da primeira fase já estão atendendo. Boa parte deles com formação em Instituições de Ensino tocantinenses, como é o caso do médico Raulynsson Oliveira, formado no ITPAC, campus de Porto Nacional. Ele trabalha na Unidade de Saúde do Jardim Aureny II, região Sul da cidade, de segunda a sexta-feira. “Trabalhar com a comunidade é muito bom, trabalhamos com grupos e não apenas no consultório, a comunidade sempre responde ao nosso chamado. Além da estabilidade financeira dada pelo Programa Mais Médicos”, garantiu.
Morador do Aureny II, o pastor evangélico José Ribamar dos Santos elogiou o trabalho do jovem médico. “É um dos melhores médicos que já passou por aqui, está sendo um exemplo o seu trabalho. As pessoas comentam que ele é tão novo, mas tão competente. Se todos os profissionais tivessem essa competência, a saúde do nosso País mudaria”, argumentou.
Mais Médicos
Lançado pela presidente Dilma Rousseff, no dia oito de julho, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país, como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades. Os médicos do programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em Atenção Básica.
De acordo com a secretária de Estado da Saúde, Vanda Paiva, a chegada dos novos médicos contribui com o trabalho dos médicos que já atuam no Tocantins. Sendo um reforço ao sistema como um todo. “A Secretaria é responsável por fazer o monitoramento e avaliação da atenção básica, que fortalecida há uma diminuição da internação hospitalar e trabalhamos melhor a prevenção nas unidades de saúde”, enfatizou. (ATN)
