O Plansaúde – Plano de Saúde dos Servidores do Governo do Tocantins, custa entre R$ 13 milhões e R$ 14 milhões aos cofres do Estado mensalmente. Deste total, 62% são arcados pelo governo e os outros 38% pela contribuição dos servidores estaduais. Um benefício muito vantajoso, se comparado a planos de assistência de estados vizinhos. Dos três estados consultados pela reportagem – Bahia, Pará e Goiás -, nem um deles tem taxas mais baixas aos servidores que o Tocantins. Pelo contrário: os servidores dos estados vizinhos são obrigados a gastar mais por um plano inferior.
Conforme a tabela do plano assistencial tocantinense, servidores do Tocantins contribuem mensalmente com até 6% do salário por mês para ter acesso aos serviços de saúde da operadora do plano, incluindo dependentes. Para quem não tem dependente, a contribuição é de 4%.
Já em Goiás, a contribuição com o Instituto de Previdência e Assistência aos servidores estaduais (Ipasgo) varia entre 6,81% no plano básico e 12,48% no plano especial. Além disso, a inclusão de dependentes é a partir de contribuição extra, definida em tabela própria.
No Pará, o Instituto de Assistência Social do Estado possui uma tabela de contribuição parecida com a do Tocantins, com percentual fixado em 6%. A inclusão de dependentes, no entanto, varia conforme a idade, dentro de um teto de R$ 500. Segundo a tabela do Instituto de Assistência Social do Estado do Pará (Iasep), a contribuição é de 4% para genitores até 59 anos; 6% para genitores com mais de 60 anos; e de 2% para segurados com filhos maiores de 18 anos.
Na Bahia, conforme a tabela do plano de saúde dos Servidores do Estado, o Planserv, a contribuição dos servidores estaduais também tem variação conforme o cargo e a faixa salarial do funcionário, com valores e 7% para servidores sem dependentes e 12% para servidores com cônjuges e dependentes.
Coparticipação
Além da contribuição mensal, o beneficiário do Plansaúde precisa pagar a coparticipação por procedimento cirúrgico ou exame realizado através do plano. No caso dos servidores do Tocantins, a coparticipação varia entre 15% e 25%, conforme a faixa salarial do servidor. Já no Estado de Goiás, por exemplo, esta contribuição é de 30% do valor do procedimento, conforme a tabela do Ipasgo; e há cobrança de 15% para exames de diagnósticos por imagem.
Desta forma, a coordenadora da Unimed Centro-Oeste, operadora do Plansaúde, Vera Freitas, frisou que para servidores tocantinenses o plano é um benefício vantajoso. “Se o beneficiário for colocar na ponta do lápis a quantidade de médicos e procedimentos e o valor pago por mês, ele vai perceber que o Plansaúde é um benefício que tem que ser mantido com muito cuidado. O Estado do Tocantins pode se considerar um privilegiado”, completou.