O Governo do Estado e a Comissão Organizadora do concurso da Polícia Civil não aumentaram o número de vagas para o cadastro de reserva do certame. O pedido foi feito pela presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol), Nadir Nunes, no dia 28 do mês passado com entrega de documento ao presidente da comissão de acompanhamento, delegado Evando Amorim e remessa à Fundação Aroeira, através de email.
Com inscrições abertas na segunda-feira, 10, o concurso oferece 397 vagas, sendo 97 para delegado, 38 para agente, 162 para escrivão, 20 para auxiliar de autópsia, 10 para papiloscopista, dez para médico legista e 60 para perito criminal. Além de 118 para cadastro de reserva, cerca de 30% do total.
Para Nadir esse número é insuficiente, motivo pelo qual solicitou à Comissão Organizadora, via ofício, a ampliação do número de vagas para prevenir de eventos futuros, como aposentadoria e desistências de aprovados no certame. Ela lembrou que é comum concurseiros buscarem aprovação apenas para a utilização como título em outros concursos públicos.
Ao destacar a importância do trabalho desenvolvido pelos papiloscopistas, bem como, a crescente demanda das atividades desse policial, a sindicalista recomendou que o cadastro de reserva para esse cargo tenha no mínimo 100% da quantidade de vagas oferecidas, ou seja, mais 10 vagas. Para os demais cargos foi solicitada a oferta – no cadastro reserva – de pelo menos 60% sobre a quantidade oferecida, em cada carreira.
Ainda segundo a presidente do Simpol “o concurso apenas previu uma quantidade de vagas para sanar dificuldades momentâneas. Contudo, deve-se prever a situação de pessoas que não preencherão as vagas, por desistirem do concurso, ou que não tomarão posse por algum motivo. Por isso, recomenda-se que a ampliação deste número para que possa se prevenir de eventos futuros, além do que o gasto para pagar formação de 10, pode ser usado para a formação de 30 policiais”, salientou Nadir em ofício protocolado.
Atendidos
O Governo, no entanto, atendeu a outros dois pedidos formulados pelo Sinpol, em relação ao certame: a mudança na avaliação de títulos, considerando a atividade policial e o caráter eliminatório à investigação criminal e social do candidato.
No primeiro caso, o sindicato pediu que atividades jurídicas (no caso de delegado) e policiais (para as demais carreiras) tenham pontuação específica. No segundo, que o edital não permita o ingresso nos seus quadros de pessoas que não tenham conduta ilibada. (Simpol-TO)