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Estado

Foto: Ascom Sintras

Após o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Tocantins (Sintras-TO) denunciar ao Ministério Público a situação da infraestrutura do prédio onde funciona Hospital Nossa Senhora Aparecida em Araguatins. Segundo o Sintras, a promotoria regional da justiça informou que será feita uma perícia para avaliar o prédio.

De acordo com o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, o Estado está pondo em risco a vida de servidores pacientes e visitantes do hospital. “O prédio pode desabar a qualquer momento e a gestão estadual está fechando os olhos para o problema”, diz ele.

O Sintras fez a denuncia à promotoria regional de Augustinópolis ainda no começo do mês de março. Após voltar ao hospital na ultima quarta-feira, 12, o presidente e assessores jurídicos do Sintras observaram mais rachaduras no prédio e detectaram que paredes estão cedendo ocasionando risco de desabamento.

Segundo o sindicato, os responsáveis pelo hospital autorizaram fazer amarrações com madeiras nas paredes danificadas para segurar as rachaduras e evitar que a estrutura caia. Segundo Miranda alguns aparelhos hospitalares foram amontoados num canto de uma das salas do hospital.

Servidores que não quiseram se identificar disseram que saíram correndo da UTI Neonatal, na madrugada da última sexta-feira, 07, por que o forro começou a cair. Eles também informaram que ocorreu um curto circuito no hospital o que causou a falta de energia na unidade.

Reivindicação

Ao Estado, o Sintras protocolou ofício a secretária de saúde, Vanda Maria Gonçalves Paiva, evidenciando que a estrutura física do prédio locado em Araguatins, para abrigar o hospital e o prédio locado em Augustinópolis para abrigar a Clínica Médica de Urgência e Emergência não oferece condições de funcionalidade, destacando também as rachaduras nas paredes, forro e piso no prédio da clínica pediátrica e obstétrica; a redução do número de leitos e atendimento aos usuários do SUS em locais inadequado em condições precária colocando em risco o agravamento de quem está buscando tratamento de saúde em todas as clínicas.

No documento, o Sintras também reivindica um transporte mais adequado aos servidores que residem em Augustinópolis e trabalham no hospital em Araguatins. Assim como também vale transporte, climatização nas dependências da unidade incluindo as enfermarias, local adequado e transporte da alimentação dos servidores que está sendo levada em carro impróprio (como nas ambulâncias que transportam os pacientes).

Transferência

Segundo o Sintras, um dos pontos que apontou a inviabilidade da transferência do Hospital Geral de Augustinópolis para Araguatins foi à redução do número de leitos das clínicas cirúrgicas, ortopédica, materno-infantil contradizendo com o aumento de pacientes atendidos, que estão recebendo pacientes de todos os municípios da região do bico do papagaio.

Segundo Miranda o Estado não atentou para a legalidade da transferência dos servidores para outra localidade, isto no entender do sindicalista foi para o Estado não pagar os direitos dos servidores e vantagens conforme reza a lei 1818/2007, principalmente no que refere ao transporte, alimentação, segurança do trabalho, a lotação do profissional de acordo com o concurso. (Sintras)