A Defensoria Pública do Tocantins
deu início na manhã da ultima sexta-feira, 14, a capacitação em Educação
para Direitos Humanos destinado à equipe multidisciplinar, agentes comunitários e colaboradores do Projeto Justiça
Comunitária. O curso será realizado em cinco
encontros, nos dias 14, 21, 28 de março
e 04 e 11 de abril, das 8h às 12h.
A
capacitação tem o objetivo de divulgar conceitos básicos sobre direitos
humanos e formar multiplicadores que atuam em
atividades junto à população da região
de Taquaralto – onde fica a sede do projeto.
Na
programação do curso estão sendo abordados oito temas específicos: direitos humanos, conceito e evolução histórica, evolução
dos direitos humanos no Brasil, princípios constitucionais garantidores dos direitos básicos, gerações
de direitos, violações de direitos humanos,
ações comissivas e omissivas do Estado e ferramentas de proteção dos direitos humanos, mecanismos de responsabilização do infrator, diversidades de
direitos humanos, conflitos de direitos.
A
defensora pública Luciana Oliani, coordenadora do Projeto JC, fez a abertura
do evento apresentando a equipe do Justiça
Comunitária, falou sobre o trabalho desenvolvido
pelo Projeto e o objetivo do curso. Oliani ressaltou que a intenção do curso é levar o conhecimento do Direito
para a Comunidade por meio dos
agentes e líderes comunitários participantes. “Se nós trabalharmos
preventivamente, a conscientização e cidadania
serão mais forte entre a população.
Queremos chegar até a comunidade, porém é preciso capacitá-los para
isso”, disse.
Os
defensores públicos Daniel Gezoni e Franciana di Fátima, foram os primeiros
expositores. Gezoni iniciou parabenizando a
todos por tirarem um tempo e saírem
de suas rotinas para se capacitar e adquirir conhecimento a fim de
melhorar o trabalho desenvolvido junto à
comunidade. Deixou aberto a todos que poderiam intervir com perguntas e que ele faria o possível para dirimir
todas.
A
defensora pública Franciana di Fátima, falou o quanto estava feliz por ver
as pessoas da comunidade tão engajadas nesse
projeto. “Com a conciliação a gente
pode discutir os problemas e encontrar a solução. Temos que começar a
fazer esse processo de compreensão pessoal.
Precisamos tomar posse desse sentimento
de que os direitos humanos estão sempre em construção”, destacou.
Deu início a exposição lendo o texto de Mário Sérgio Cortella “Não nascemos prontos”, e destacando que “ O desafio humano é resistir à sedução do repouso, pois nascemos para caminhar e nunca para nos satisfazer com as coisas como estão.A insatisfação é um elemento indispensável para quem, mais do que repetir, deseja criar, inovar, refazer, modificar, aperfeiçoar”.A capacitação é uma parceria do NDDH – Núcleo de Defesados Direitos Humanos, do Projeto Justiça Comunitária e do CEJUR – Centro de Estudos Jurídicos. (Defensoria Pública)