A consultoria Consórcio Senografia-Detzel foi contratada pela Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semades) para realizar estudo do desmatamento ilegal no bioma cerrado do Tocantins, ocorrido nos anos de 2008 e 2009. O trabalho será financiado pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird/Banco Mundial), através do Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável – PDRIS, e deve ser concluído em maio.
A partir da análise de imagens do satélite Landsat e de documentos do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), será feito o mapeamento de áreas degradadas ilegalmente. Também serão utilizadas metodologias praticadas pelo Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento da Universidade Federal de Goiás e pelo Centro de Sensoriamento Remoto do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
De acordo com o engenheiro ambiental Rubens Brito, diretor de Meio Ambiente da Semades, os dados servirão para subsidiar ações de prevenção e controle do desmatamento ilegal no Estado. “O estudo estabelece os anos de 2008 e 2009 como marco zero para o monitoramento do desmatamento ilegal no Tocantins. Com os dados em mãos vamos conhecer os índices de desmatamento e fixar metas para redução”, explicou.
Regularização Ambiental
O estudo vai auxiliar ainda, na identificação dos proprietários rurais que precisam aderir ao Programa de Regularização Ambiental - PRA, instituído pelo Novo Código Florestal Brasileiro. Os proprietários que aderirem ao PRA e comprovarem a recuperação de áreas degradadas até 22 de julho de 2008, serão anistiados das infrações aplicadas por crime ambiental. (Ascom/Semades)