Em pouco mais de uma hora o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, expôs a um público de aproximadamente 400 participantes um panorama dos desafios e planejamentos arquitetônicos e urbanísticos para a capital mais nova do Brasil para os próximos anos.
A palestra aconteceu na tarde desta quinta-feira, 27, no 61º Fórum Nacional de Habitação, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília-DF.
As primeiras palavras do gestor da única capital brasileira a ser abordada de forma específica no encontro foram focadas nas potencialidades econômicas oferecidas por Palmas.
Ele destacou que a cidade, que completará no dia 20 de maio um quarto de século possui 250 mil habitantes e tem potencial de adensamento demográfico para três milhões ou mais de moradores. “Li hoje uma pesquisa elaborada por educadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que aponta um ideal de 900 habitantes/hectare. Neste cálculo Palmas poderia acolher 10 milhões de cidadãos”, esclareceu Amastha.
Baseado em dados, o prefeito de Palmas falou sobre a discussão em torno da expansão do Plano Diretor da cidade e de que maneira a medida contribuiria para o fortalecimento da especulação imobiliária. A partir desta movimentação, ainda no mandato do governo anterior, Amastha pensou em estratégias que não só inviabilizasse este crescimento desnecessário, como também, aliasse o fim dos vazios urbanos com aumento na arrecadação tributária. A partir deste raciocínio criou-se o IPTU Progressivo para lotes os quais o proprietário tem um tempo determinado para apresentar projetos de ocupação do solo ao Município assim como iniciar as obras.
Ainda nesta linha de pensamento, o prefeito falou sobre o reajuste da Planta de Valores Genéricos de Palmas que fez com que o Imposto Predial Territorial e Urbano (IPTU) fosse calculado em cima de valores atuais e venais dos imóveis. Matemática que resultou num crescimento exponencial de arrecadação.
O efeito dominó se estende a habitação e ao transporte público. Prova disso é a verba conquistada junto ao Governo Federal pela gestão pública municipal. “Se não tivéssemos como honrar nossos empréstimos, como poderíamos contrair uma quantia de tamanha grandiosidade”, detalhou o gestor em alusão aos R$ 412,5 milhões, conquistados recentemente para construção de unidades habitacionais, e R$ 466,1 milhões para a implantação do Sistema Buss Rapit Transit (BRT).
Dentro desta perspectiva, Amastha apresentou as estratégias que serão utilizadas na aplicação do orçamento do programa Minha Casa Minha Vida, que aliado a outras verbas vai disponibilizar à cidade, nos próximos 24 meses, 8.798 unidades habitacionais. “Só conseguimos este dinheiro porque apresentamos um projeto que associa a ocupação da cidade com um transporte público de qualidade. O BRT é o mesmo sistema de transporte urbano público urbano de Curitiba, só que melhorado”, explicou Amastha em referência ao corredor de ônibus que vai cortar a cidade de norte a sul viabilizando de forma rápida e eficiente a locomoção dos moradores da capital e gerando no entorno da via oportunidades de desenvolvimento econômico.
“Eu quero para os palmenses o que sempre sonhei para meus filhos: educação e oportunidade. Este é o caminho”, finalizou prefeito de Palmas convidando o público presente, ligado a área de habitação, a conhecer a cidade.
61º Fórum Nacional de Habitação
O Fórum é uma realização conjunta da Associação Brasileira de Cohabs (ABC) e Agentes Públicos de Habitação, do Fórum Nacional de Secretários da Habitação e Desenvolvimento Urbano (FNSHDU) e do Governo do Distrito Federal.
Participam do encontro representantes do Ministério das Cidades, como a secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães, além do superintendente Nacional de Habitação da Caixa, Roberto Ceratto, o presidente da ABC, Mounir Chaowiche, e do FNSHD, Carlos.
Em pouco mais de uma hora o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, expôs a um público de aproximadamente 400 participantes um panorama dos desafios e planejamentos arquitetônicos e urbanísticos para a Capital mais nova do Brasil para os próximos anos.
A palestra aconteceu na tarde desta quinta-feira, 27, no 61º Fórum Nacional de Habitação, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília-DF.
As primeiras palavras do gestor da única capital brasileira a ser abordada de forma específica no encontro foram focadas nas potencialidades econômicas oferecidas por Palmas.
Ele destacou que a cidade, que completará no dia 20 de maio um quarto de século e possui apenas 250 mil habitantes, tem potencial de adensamento demográfico para três milhões ou mais de moradores. “Li hoje uma pesquisa elaborada por educadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que aponta um ideal de 900 habitantes/hectare. Neste cálculo Palmas poderia acolher 10 milhões de cidadãos”, apresenta Amastha.
Baseado em dados contundentes, o prefeito de Palmas falou sobre a discussão em torno da expansão do Plano Diretor da cidade e de que maneira a medida contribuiria para o fortalecimento da especulação imobiliária. A partir desta movimentação, ainda no mandato do governo anterior, Amastha pensou em estratégias que não só inviabilizasse este crescimento desnecessário, como também, aliasse o fim dos vazios urbanos com aumento na arrecadação tributária. A partir deste raciocínio criou-se o IPTU Progressivo para lotes os quais o proprietário tem um tempo determinado para apresentar projetos de ocupação do solo ao Município assim como iniciar as obras.
Ainda nesta linha de pensamento, o prefeito falou sobre o reajuste da Planta de Valores Genéricos de Palmas que fez com que o Imposto Predial Territorial e Urbano (IPTU) fosse calculado em cima de valores atuais e venais dos imóveis. Matemática que resultou num crescimento exponencial de arrecadação.
O efeito dominó se estende a habitação e ao transporte público. Prova disso é a verba conquistada junto ao Governo Federal pela gestão pública municipal. “Se não tivéssemos como honrar nossos empréstimos, como poderíamos contrair uma quantia de tamanha grandiosidade”, detalhou o gestor em alusão aos R$ 412,5 milhões, conquistados recentemente para construção de unidades habitacionais, e R$ 466,1 milhões para a implantação do Sistema Buss Rapit Transit (BRT).
Dentro desta perspectiva, Amastha apresentou as estratégias que serão utilizadas na aplicação do orçamento do programa Minha Casa Minha Vida, que aliado a outras verbas vai disponibilizar à cidade, nos próximos 24 meses, 8.798 unidades habitacionais. “Só conseguimos este dinheiro porque apresentamos um projeto que associa a ocupação da cidade com um transporte público de qualidade. O BRT é o mesmo sistema de transporte urbano público urbano de Curitiba, só que melhorado”, explicou Amastha em referência ao corredor de ônibus que vai cortar a cidade de norte a sul viabilizando de forma rápida e eficiente a locomoção dos moradores da capital e gerando no entorno da via oportunidades de desenvolvimento econômico.
“Eu quero para os palmenses o que sempre sonhei para meus filhos: educação e oportunidade. Este é o caminho”, finalizou prefeito de Palmas convidando o público presente, ligado a área de habitação, a conhecer a cidade.
61º Fórum Nacional de Habitação
O Fórum é uma realização conjunta da Associação Brasileira de Cohabs (ABC) e Agentes Públicos de Habitação, do Fórum Nacional de Secretários da Habitação e Desenvolvimento Urbano (FNSHDU) e do Governo do Distrito Federal.
Participam do encontro representantes do Ministério das Cidades, como a secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães, além do superintendente Nacional de Habitação da Caixa, Roberto Ceratto, o presidente da ABC, Mounir Chaowiche, e do FNSHD, Carlos.