Está sendo realizado em Palmas, no auditório da Embrapa Pesca e Aquicultura, um curso para formação de auditores do Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos – Sisbov promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, que tem como objetivo formar auditores que atuarão no Estado, com a fiscalização de propriedades que se habilitarem ao sistema para exportação de carne in natura para a União Europeia.
O coordenador do Sistema de Rastreabilidade do Mapa, Alexandre Orio Bastos, explicou que o Sisbov está em funcionamento no Brasil desde 2006 nos nove estados habilitados a exportarem carne para a União Europeia. “Na segunda quinzena de outubro o Brasil receberá a visita da Missão Europeia que avaliará os Estados do Tocantins, Rondônia e o Distrito Federal para possível habilitação dos mesmos como mercado de exportação para Europa,” disse Bastos.
De acordo com a diretora de Defesa, Inspeção e Sanidade Anima da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins, Leila Cristina Pessoa, neste curso o Tocantins possui o maior número de participantes num total de 15 auditores, sendo 12 inspetores de defesa agropecuária da Adapec e mais três fiscais agropecuários da Superintendência Federal da Agricultura no Tocantins – SFA. Ela destacou que esta qualificação e formação de auditores é um passo importante para o Estado habilitar-se a exportação de carne para um importante mercado como a União Europeia
Sisbov
O Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos - Sisbov, é utilizado para a identificação individual de bovinos e bubalinos em propriedades rurais que têm interesse em vender animais que serão utilizados para produção de carne para atender mercados que exigem identificação individual.
Para fazer parte deste sistema, a propriedade deve ser certificada junto a uma empresa certificadora, credenciada ao Mapa, e toda movimentação individual do animal é feita por uma identificação de um brinco ou botom que o animal deve receber.
A adesão ao Sisbov é voluntária, e todas as propriedades que aderirem ao sistema, receberão de imediato uma fiscalização por parte dos órgãos oficiais para fazer uma verificação das condições, e partir daí, é feita uma amostragem de 10% destas, para monitoramento realizado pelos auditores que estão sendo capacitados. (Ascom Adapec)