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Meio Ambiente

Foto: Fabiola Diass

Foto: Fabiola Diass

O Instituto Natureza do Tocantins – Naturatins- divulga na próxima quarta-feira,18, às 10h, no gabinete do presidente, o planejamento das atividades de monitoramento, controle e fiscalização das bases de quelônios no Estado do Tocantins para o ano de 2014. O plano visa subsidiar de forma estratégica o desenvolvimento operacional das atividades para monitoramento das tartarugas-da-Amazônia e tracajás, dentro dos limites do Estado do Tocantins.

A proposta deste plano baseia-se em diretrizes técnicas e operacionais articuladas que prevê, além da obtenção de informações técnicas relevantes por meio de ações de monitoramento, a utilização destas, consolidando uma base analítica e operacional a partir das 04 bases operacionais localizadas nos municípios de Araguatins, Araguacema, Brejinho de Nazaré e no Parque Estadual do Cantão - PEC, buscando a preservação das espécies.

Tais atividades ajudarão a evitar a caça/pesca predatória dos quelônios provocada por ribeirinhos, turistas que utilizam as praias com potencial para reprodução dos quelônios, como fonte de lazer e sobrevivência.

Sabe-se que os quelônios tem desempenhado historicamente um papel importante como um dos recursos da fauna de relevante importância para as populações ribeirinhas, por serem usados como alimentação alternativa. A deficiência nas ações educativas, preventivas e de propostas de alternativas para a população dos locais afetados mais diretamente por este problema, aliados à falta de integração entre os órgãos públicos e as comunidades, aumenta a problemática das dificuldades de reestruturação no estoque dessas espécies.

É por essas razões este plano visa dar continuidade na execução das atividades do Projeto Quelônios do Tocantins e, também adotar uma concepção inovadora para garantir os estoques dessas espécies. Isso vai acontecer por meio da consolidação das atividades previstas no planejamento através de ações diretas, como do trabalho em parcerias com as colônias de pescadores, Prefeituras, comunidades ribeirinhas, povos indígenas, sociedade civil e fazendeiros, durante o período de reprodução dos quelônios (julho a dezembro).