A base do governador Sandoval Cardoso (SD) evolui para as definições na composição da chapa majoritária. Após o fim da dúvida sobre a candidatura à reeleição do governador Sandoval Cardoso agora foi a vez da definição do vice, cargo para qual o nome cogitado é o do deputado federal Angelo Agnolin (PDT).
Agnolin tem bases na região Sul do Estado e é presidente regional do PDT, partido que aderiu recentemente ao governo. A preferência pelo nome de Agnolin já foi comunicada pelo próprio governador em reunião nesta quinta-feira, 26, com os deputados. “ Numa reunião do governador com os deputados do Solidariedade o governador já disse dessa situação. O Agnolin vem para somar, é um líder político testado e aprovado que a gente sabe que vai colaborar e tem apelo popular”, frisou. Segundo ele da parte dos deputados não há restrição nenhuma ao nome dele.
O deputado estadual do Solidariedade, Iderval Silva disse que torce pela indicação de Agnolin. “É um companheiro nosso”, reafirmou.
Para o deputado a escolha fortalece o grupo. Outra indicação que deve ser confirmada é a do deputado federal Eduardo Gomes para o Senado. “Ele é o candidato que vamos respaldar para o Senado, é um nome competitivo”, frisou.
A convenção partidária conjunta dos partidos do governo será na segunda-feira, 30.
Chapão
Os deputados do grupo do governo, principalmente os do Solidariedade, insistem com o governador para que todos os partidos da base formem um chapão para a eleição de deputados estaduais.Os partidos, principalmente os menores, não concordam com tal definição. “ É a maneira mais viável de elegermos de 16 a 18 deputados e no chapão todos tem a mesma chance”, defende o deputado.
Outros deputados no entanto são menos incisivos com relação ao chapão. O presidente da Assembleia Legislativa, Osíres Damaso (Democratas), por exemplo, disse que não tem preferência. “Estou aguardando a decisão e do jeito que for definido acho bom”, disse.
Para o deputado Iderval Silva, do Solidariedade, fica complicado para a população escolher entre várias chapas. ‘ É muito mais fácil fazer uma chapa só. Acho que cada grupo tem que ter uma chapa só, pelo bem da campanha e para que a coligação tenha sucesso. Não pode ter dois pesos e duas medidas”, disse.