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Saúde

Segundo o Sintras, mais uma vez o Estado pretende implantar um projeto que toda a população do Estado foi testemunha que não deu certo aqui no Tocantins. Na reunião extraordinária do Conselho Estadual da Saúde da sexta-feira, 18, o secretário de saúde, Antônio da Silva Ferreira, defendeu a ideia de uma gestão compartilhada o que não convenceu os membros do Conselho.

Na ocasião a pauta refere-se à contratação de uma empresa para gerir o hospital de Araguaina como plano piloto e o representante do Governo disse que o Estado ainda não contratou a empresa, e ressalta também que não é terceirização. O presidente do Sintras afirma que esse projeto já foi testado no Estado e não deu certo e que é terceirização sim. “O Sintras é contra a terceirização pelos fatos ocorridos anteriormente. Algumas empresas que geriram os hospitais do Tocantins os deixaram sucateados”, destacou Miranda.

Outro ponto defendido por ele é que o regime trabalhista de servidor público é diferente das empresas privadas. “Como uma empresa privada irá gerir servidores públicos que tem estatuto próprio, enquanto que a empresa segue a lei trabalhista CLT, é diferente podendo gerar conflitos”, complementa Manoel Miranda.

Ele acrescenta ainda que o Estado quer iniciar com o plano piloto em Araguaina, mas depois de implantado será facilmente expandido para todos os hospitais do Estado, portanto, o governo só quer uma brecha para implantação do projeto, dizendo que será um efeito cascata.

O presidente Manoel Miranda sugeriu então uma audiência pública para que o Estado ouça a opinião da população de Araguaina e após levar para a mesa de negociação do SUS na próxima reunião ordinária do Conselho Estadual da Saúde prevista para acontecer no dia 14 de agosto. (Ascom Sintras)