O Estado do Tocantins vive nos último quatro anos um estado de apagão. A declaração foi da senadora Kátia Abreu a moradores do Jardim Aureny III, na Capital. Para a senadora “são quatro anos perdidos, com o Estado em situação precaríssima, dificílima” e que os programas do Governo Federal não chegam plenamente ao Estado, beneficiando cidades do interior, por falta de projetos, como o Minha Casa Minha Vida, que só chega às quatro maiores cidades do Estado porque é automático para cidades com mais de 50 mil habitantes, e obras de urbanização em cidades pequenas. “Esse governo passou quatro anos fazendo campanha, não houve gestão, mas uma obsessão em eleger o filho.
Centenas de pessoas reuniram-se na noite de quarta-feira, 30, na sede do Projeto Ação Solidária no Jardim Aureny III em Palmas, para receber a senadora Kátia Abreu (PMDB), candidata à reeleição pela coligação “A Experiência Faz a Mudança”. Falando do livre arbítrio que permite a cada ser humano ter projetos e sonhos, Kátia se referiu ao governo do Tocantins – atual e passado – como um projeto que não deu certo. “Quando apostamos num projeto e ele não dá certo, todos nós nos sentimos frustrados. É como um castelo de areia que desmorona”, disse a senadora, acrescentando que “o que não pode desmoronar é nosso sonho, nossa vontade de não desanimar”.
A senadora se revelou angustiada e conclamou os eleitores a exercerem seu direito ao voto. “Todos temos o direito de fazermos nossas escolhas. Você pode votar ou se omitir que, de qualquer maneira, alguém vai estar lá, vai ser eleito. Então, melhor que a gente contribua para que pessoas boas sejam eleitas”, enfatizou, acrescentando que quem faz a escolha pela vida pública na política partidária, “tem que levar a sério, ou mudar de profissão. Tem que ter na alma e no coração o espírito público e estar disposto a transformar vidas, a mudar o destino de pessoas”.
Demonstrando indignação, a senadora citou que faltando apenas três dias para a convenção partidária, a Assembleia Legislativa do Tocantins decidiu “cassar” o direito do ex-governador Marcelo Miranda a concorrer às eleições de outubro. “Foram 16 deputados que, na calada da noite, resolveram cassar o Marcelo Miranda. Os mesmos que pouco tempo atrás, quando ele era governador, ‘carregavam água num jacá pra ele; foi só ele descer a rampa do Palácio Araguaia, e lhe enfiaram uma faca nas costas. Era a única maneira de não perderem a eleição. Mas o poder de Deus é tão grande, que eles erraram na hora de votar. E não me digam que foi sorte, porque sorte é a palavra que Deus inventou para manter o milagre no anonimato. E basta termos temor a Deus e propostas legítimas para o povo, que Deus já sabe o que vai fazer”, disse a senadora, referindo-se à rejeição das contas do ex-governador em sessão única da AL, que resultou em decreto anulado pela Justiça Eleitoral e na elegibilidade de Miranda.
Saúde
Sobre os problemas na saúde pública em todo o Estado, Kátia Abreu disse que os governantes devem se colocar no lugar do outro, para terem o sentimento de emergência do qual todos precisam, e questionou: “Por que uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) não pode funcionar como uma clínica particular”? E citou, entre diversos exemplos, o Hospital Regional de Gurupi, cujo recurso de R$ 41 milhões foi liberado ainda no primeiro ano desta gestão e por “absoluta inépcia”, as obras não foram sequer iniciadas, assim como as reforma do Hospital Regional de Araguaína e do Hospital de Porto Nacional.
Kátia Abreu disse ainda que o Tocantins vive nos últimos quatro anos um estado de apagão. “São quatro anos perdidos, com o Estado em situação precaríssima, dificílima” e que os programas do Governo Federal não chegam plenamente ao Estado, beneficiando cidades do interior, por falta de projetos, como o Minha Casa Minha Vida, que só chega às quatro maiores cidades do Estado porque é automático para cidades com mais de 50 mil habitantes, e obras de urbanização em cidades pequenas. “Esse governo passou quatro anos fazendo campanha, não houve gestão, mas uma obsessão em eleger o filho.
Compromissos
A senadora assumiu o compromisso de trazer para Palmas uma Escola Técnica Federal de Tempo Integral “para ocupar os jovens, para que não sejam roubados de suas famílias pelo crack, pela cabeça vazia”, e lembrou que o Pronatec – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – teve o Tocantins em primeiro lugar em todo o Brasil, com 24.615 alunos formados no período de quatro anos e meio, sendo que o segundo colocado, Goiás, teve 14.559 alunos formados no mesmo período. Lembrou também que em um ano, conseguiu dobrar o orçamento do Sebrae-TO, destinado à qualificação dos Micro e Pequenos Empreendedores Individuais, que são uma forma extremamente significativa na economia do Estado.
Desafio
Kátia afirmou ainda que um de seus grandes desafios na próxima gestão, será transformar a capital, Palmas, na capital tecnológica do Brasil, “com imposto zero para toda empresa que quiser investir em tecnologia em nosso estado”, e que a Capital precisa conquistar sua independência do emprego público, com sua industrialização e desenvolvimento do cinturão verde no entorno da capital. A senadora enfatizou que o Tocantins é uma das últimas fronteiras agrícolas do mundo, com sua imensa área irrigável e propícia à produção de alimentos com sustentabilidade ambiental. E concluiu: “confiem em nós, em Dilma Rousseff e em Marcelo Miranda, para fazermos esse projeto dar certo”.
Presenças
Além da senadora e candidata à reeleição Kátia Abreu, do candidato a vice-governador de Marcelo Miranda, Marcelo Lélis e do candidato a primeiro suplente de senador Donizete Nogueira (PT), também estiveram presentes à reunião o deputado federal candidato à reeleição Irajá Abreu (PSD); o vereador por Palmas e presidente do Projeto Ação Solidária Iratã Abreu ; o suplente de vereador por Palmas PC Lustosa ; os candidatos a deputado estadual pela coligação “A Experiência Faz a Mudança” Sônia Mundim, Pedro Siqueira Campos, Zé Aroldo e Cléber do Armazém Paraíba, além jovens, profissionais liberais de diversos segmentos e lideranças comunitárias.