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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Em sessão ordinária na Assembleia Legislativa do Tocantins na manhã desta terça-feira, 23, o deputado estadual Eli Borges (Pros) falou sobre a taxação de fundamentalista que recebeu do deputado federal, Jean Wyllys (Psol-RJ) na última terça-feira, 16. Eli Borges afirmou que não esperava receber tal adjetivação e manteve posicionamentos contrários a elaboração de material didático-pedagógico do grupo LGBT para as escolas.

Na sessão desta terça-feira, Eli Borges afirmou que nunca desrespeitou qualquer grupo organizado no País no quesito LGBT, mas disse que defende os valores das famílias tradicionais e defendeu a não utilização de material didático nas escolas em benefício de grupos individualizados, uma vez que, segundo ele, já se tem o livro de biologia. “Pela defesa de liberdade religiosa, não estou defendendo apenas minha religião estou defendendo a liberdade religiosa de todas as religiões [...] Querem dizer que estamos atacando, provocando homofobia, estamos apenas agindo na reação e não na provocação”, disse.

Eli Borges foi o único deputado estadual no Tocantins que usou a Tribuna da Assembleia Legislativa para denunciar a portaria da Secretaria de Defesa Social (Sedes) que aprovou o Plano Estadual de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT. De acordo com a portaria, revogada no último dia 9 de setembro, a comunidade LGBT iria trabalhar na elaboração e seleção de material didático-pedagógico utilizado nas escolas do Tocantins. 

Sem citar nome, o deputado federal e militante gay, Jean Wyllys, teceu críticas em seu twitter, endereçadas ao deputado do Tocantins, Eli Borges, o chamando de fundamentalista. 

O deputado Eli Borges ainda criticou durante pronunciamento, em outro momento, a distribuição de uma cartilha em escolas do Brasil intitulada "A Máquina de Brincar", onde, segundo ele, há poesias onde se pode claramente perceber que o texto é satanista. (Atualizada às 21h40)