Um grupo de 225 candidatos do certame da Polícia
Civil realizado pelo Governo do Estado reivindicam a retificação do Edital para
que os que não forem convocados para a Academia de Polícia não sejam eliminados
como prevê o edital. O grupo prepara uma manifestação para este domingo, 12,
quando será realizado teste de aptidão física. O concurso disponibilizou ao
todo 517 vagas incluindo o cadastro reserva e os Portadores de Necessidades
Especiais. “Nós, excedentes, iremos aproveitar a oportunidade para colher as
assinaturas para legitimar a Ação Civil Pública e iremos colocar uma faixas pedindo
a retificação do edital”, informou um dos representantes do grupo.
As provas objetivas do Concurso Público da Polícia Civil do Estado do Tocantins aconteceram em maio deste ano. Foram chamados para a realização da segunda etapa do Concurso 517 aprovados tendo em vista que seria previsível a reprovação de alguns candidatos no exame médico, teste de aptidão física e exame psicológico.
“O que ocorre é que esses 50%, que atualmente totaliza 225 candidatos serão eliminados do Concurso sem possibilidade de serem chamados posteriormente, mesmo que o estado necessite disso, pois existe uma cláusula nos editais que elimina todos os candidatos que não forem convocados para a academia de polícia. O que queremos é que o estado retifique o edital, excluindo o item que elimina. dando possibilidade para o estado, no futuro, convocar esses excedentes para um novo curso de formação e efetivando os mesmos”, explicou um dos candidatos que reivindicam a retificação.
O Estado pagou quase R$ 4 milhões para a Banca Aroeira, por dispensa de licitação para realizar o certame alegando inclusive a necessidade urgente do aumento de efetivo e a previsão de várias aposentadorias até 2015 (conforme Diário Oficial em Anexo).
O grupo argumenta ainda que a retificação reivindicada não trará aumento de despesa, mas sim a possibilidade de o Estado convocar candidatos de acordo com sua conveniência e oportunidade.
Os candidatos explicaram ao Conexão Tocantins que já entraram em contato com a Secretaria Estadual da Administração (Secad) através do secretário Lúcio Mascarenhas e ainda com o Coordenador do Núcleo de Ações coletivas, o defensor público, Arthur Luiz Pádua Marques mas não houve avanço nas conversações.