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Foto: Imagem ilustrativa/da web

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Técnicos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural (Seder) estarão reunidos na manhã desta quinta feira, 6, com os produtores rurais do Projeto de Assentamento Sitio (PA Sitio), próximo ao Distrito de Buritirana para juntos discutirem as formas de produção de mandioca em grande escala para atender a indústria de farinha e fécula.   

Nessa primeira ação, que tem também a participação do secretário da Seder, Roberto Sahium, os técnicos irão apresentar os equipamentos que estão sendo disponibilizados para a execução dos trabalhos de forma padronizada. Será feita uma minipalestra mostrando as técnicas de operacionalização dos equipamentos para que evitem desgastes durante o processo de manipulação das máquinas, os implementos e os tratos culturais,  evitando a paralisação na sequência. A expectativa é de uma produção de 14 toneladas. 

Ao todo estão sendo preparados para a cultura 40 hectares, beneficiando 20 produtores rurais e indiretamente outras 60 famílias que vão trabalhar na indústria de farinha e fécula.  De acordo com o Secretário, com essa ação os produtores estão recebendo consultoria e orientações técnicas. “Dessa forma, a nossa proposta é para que os agricultores trabalhem de forma organizada para atender a demanda e que todos obtenham ganhos com a atividade”, disse informando ainda que o mesmo modelo de ação será desenvolvido em outros assentamentos rurais.  

Saiba mais

A mandioca apesar de cultivada em diversas regiões do mundo, no Brasil sua produção é uma das mais promissoras, devido às condições climáticas e à disponibilidade de área para cultivo. Na região Norte do Brasil, o cultivo da planta é amplamente difundido pela agricultura familiar, com produção voltada para o consumo próprio, alimentação animal e venda de excedentes como forma de geração e/ou complemento de renda.

Nessa região, as famílias produtoras utilizam pouca ou nenhuma tecnologia no seu processo de produção, o que impacta negativamente as estimativas de abastecimento, forçando-as a ampliar as fronteiras de cultivos, pois, pela necessidade de descanso da terra, são condicionados a se lançarem sobre novas áreas, fazendo elevar as taxas de desflorestamento e surgir novos focos de queimadas. (Secom Palmas)