Representantes do Banco Mundial visitaram o Tocantins nesta semana para avaliar o andamento de obras de recuperação asfáltica de rodovias estaduais por meio do Contrato de Reabilitação e Manutenção de Rodovias (Crema) e do Programa de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS). A missão é composta por Eric Lancelot, gerente de projetos, Márcio Cerqueira, consultor em meio ambiente, e Jason Paiement, especialista na área social.
Acompanhados por técnicos da Agência de Máquinas e Transportes do Tocantins (Agetrans), os representantes da instituição financeira percorreram as rodovias TO-050, entre Palmas e Paraíso; TO-255 Porto Nacional - Fátima e de Nova Rosalândia a Cristalândia; TO-164 e TO-354 Pium-Pugmil, vistoriando obras do Crema.
Visitaram também obras do PDRIS (estradas vicinais) nos municípios de Paraíso e Chapada de Areia. Além destas duas cidades, o programa está presente também em outros oito municípios da região: Monte Santo, Divinópolis, Marianópolis, Caseara, Barrolândia, Lajeado, Tocantínia e Pugmil.
Os investimentos do Banco Mundial nos dois programas – apenas nas regiões visitadas nesta semana – totalizam R$ 103 milhões.
O especialista da área social, Jason Paiement, aprovou as condições oferecidas pelas empresas aos trabalhadores. “Nas entrevistas com os trabalhadores, todos disseram que têm contratos assinados e querem seguir trabalhando com a mesma empresa que, por sua vez, adota medidas de segurança. Então, na minha opinião, está ótimo”, explicou.
Para a coordenadora de Meio Ambiente da Agetrans, Lúcia Leiko, na visita da missão do Banco Mundial ficou clara a satisfação da comunidade, sobretudo das regiões contempladas com as obras do PDRIS. “A gente tinha comunidades isoladas por causa da situação das pontes, questões relacionadas à saúde, ou os ônibus escolares que não podiam passar, e agora estão podendo transitar com segurança, além da facilidade no escoamento da produção local”, considerou.
Em relação às questões ambientais, Lúcia Leiko lembrou que todos os empreendimentos obedecem a legislação vigente. “Hoje nós estamos com 45 municípios com emissão da licença de instalação, ou seja, devidamente legalizados pelo Naturatins, e as recomendações são verificadas se estão sendo atendidas em campo. Nesse sentido, algumas adequações necessárias, a exemplo da revegetação próximo a aterros, serão executadas a partir de agora, com início do período chuvoso”, disse.
PDRIS
O PDRIS é um projeto de infraestrutura, modernização da gestão pública, sustentabilidade ambiental e desenvolvimento local, que tem por objetivo macro a melhoria da prestação a população tocantinense por meio de obras e apoio técnico. O objetivo do projeto é promover a melhor eficácia dos transportes rodoviários e maior eficiência dos serviços públicos, definidos pelas comunidades locais por meio de consultas públicas.
Crema
O Crema assegura a manutenção das boas condições da rodovia por um prazo de dois anos (1ª etapa) ou de cinco anos (2ª etapa). No primeiro ano de contrato, as empresas devem realizar intervenções no pavimento da pista e acostamentos, além da recuperação da sinalização horizontal. Nos anos seguintes do contrato, as empresas continuam responsáveis pela manutenção da via, incluindo serviços de remendos e selagem de trincas e a conservação rotineira da faixa de domínio. (ATN)