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Foto: Divulgação

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Após a prorrogação até final de dezembro, o clima na CPI do Igeprev, que investiga supostos desvios no Instituto, esquentou esta semana. As convocações do ex-diretor de investimento do Instituto de Previdência, Edson Santana Matos, responsável no passado pelas aplicações financeiras do órgão e da ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza já foram aprovadas e a data será definida na terça-feira, 25. Além dos convocados também virá ao Estado, à convite da Comissão, a delegada da Superintendência da Polícia Federal de Brasília, Andréia Pinho Albuquerque que já aceitou o convite. Representantes do Ministério da Previdência também já confirmaram presença na CPI.

Segundo o presidente da Comissão, Stalin Bucar (SD) informou ao Conexão Tocantins nesta sexta-feira, 21, os depoimentos deverão ser marcados para a próxima semana. A CPI terá que pagar a despesa dos depoentes. “ Eles exigiram o pagamento de todas as despesas e nós já solicitamos da Assembleia”, frisou.

Os deputados querem saber de Meire por qual motivo ela declarou ter deixado de prestar serviços a Yousseff após a Operação que houve envolvimento de pessoas ligadas ao Igeprev. “ A gente quer saber o que foi de tão grave que teve que ela resolveu sair depois que teve o envolvimento do Igeprev”, questionou Bucar.

A CPI segue sem relator desde a saída de Ricardo Ayres e com o retorno de Raimundo Palito (PEN) que automaticamente deveria ser o substituto. Palito não quis ser indicado e com isso Bucar pediu ao presidente da Casa, Osíres Damaso (Democratas) que escolha outro parlamentar para a vaga.

Nesta sexta-feira, 21, ele ameaçou dar a relatoria para a oposição. “ Se o presidente não indicar mais um membro até semana que vem e o Palito não aceitar vou nomear o Aragão ou o José Roberto”, afirmou ao Conexão Tocantins. Aragão e José Roberto Forzani são os representantes da oposição na Comissão.

Com a previsão dos depoimentos e possível relatoria da oposição, o debate promete esquentar na próxima semana.