O deputado da oposição, Sargento Aragão (Pros) deve ser escolhido para ser relator da Comissão Parlamentar de Inquérito- CPI que investiga possíveis desvios no Igeprev. A escolha deve ser feita pelo presidente da Comissão, Stalin Bucar (SD) que já tinha avisado que se o presidente Osíres Damaso (Democratas) não fizesse a indicação iria escolher um nome da oposição.
A CPI se reuniu nesta terça-feira, 26, porém não conseguiu aprovar nenhuma deliberação por falta de quórum. Foram lidos vários requerimentos convocando diversos personagens a explicar suspeitas de ilegalidades nas aplicações do Instituto de Previdência do Estado. Os parlamentares querem ouvir o coordenador-geral de auditoria Alex Alberto Rodrigues e o auditor Wanderlei Bergani, ambos servidores do Ministério da Previdência Social (MPS), sobre investigação referente às denúncias no instituto tocantinense.
Também foi apresentado pedido de convocação de Luciana Lauzimar Roepers, suspeita de oferecer propina a prefeitos para que investissem dinheiro de fundos de pensão de servidores municipais em títulos podres. Na semana anterior foram convocadas e convidadas a depor a ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza, e a delegada da Superintendência da Polícia Federal de Brasília, Andréia Pinho Albuquerque. As datas para o comparecimento das duas ainda não foram definidas.
Com o intuito de pedir informações sobre investigações e demais procedimentos referentes às denúncias que envolvem as aplicações do Igeprev, a CPI apresentou requerimentos endereçados ao Ministério Público Estadual (MPE), ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), à Procuradoria da República no Estado do Tocantins (PRE-TO) e à Superintendência Estadual da Polícia Federal do Tocantins. Todas as demandas serão apreciadas na sessão da próxima terça-feira, dia 2 de dezembro, e só após aprovação terão validade jurídica e poderão ser encaminhadas aos objetos de suas solicitações.