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Estado

Foto: Divulgação

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O Mapa da Corrupção do Tocantins mostra ações judiciais e sentenças proferidas contra gestores citados em casos de corrupção. São ações que envolvem 57 municípios do Estado e tem como réus empresários, donos de empreiteiras, ex-secretários, ex-prefeitos dentre outros agentes. São 150 processos por vários atos suspeitos de corrupção que envolvem o dinheiro público. O Mapa é uma ferramenta alimentada pelo Ministério Público Federal onde o cidadão pode acompanhar os processos e atos de corrupção.

Em Aliança do Tocantins, por exemplo, são dois processos que somam mais de R$ 336 mil reais envolvendo o ex-prefeito Valter Araújo e algumas empresas. Na cidade de Almas são dois processos avaliados em mais de R$ 3 milhões uma delas é Ação Civil por fraude à extinta Sudam e envolve cinco pessoas dentre empresários.

Em Aparecida do Rio Negro as ações são por atos de improbidade administrativas dentre elas uma ação Penal na conhecida Máfia das Sanguessugas. Na cidade do Bico do Papagaio, Araguatins, são mais de 10 processos que envolvem ações de improbidade e por apropriação de verba vinculada. O valor total envolvido nas denuncias é de R$ 7 mi.

Na cidade do Sudeste do Estado – Arraias- o MPF ingressou com uma Ação civil pública por fraude à extinta Sudam com pedido de antecipação de tutela, ressarcimento do dano e indenização por dano moral coletivo. O valor é de mais de R$  10 mi.

Municípios menores como São Sebastião, por exemplo, tem cinco processos por atos de corrupção que envolvem seis réus e o valor compreendido é de mais de R$ 1 milhão.

Palmas

A capital Palmas lidera o ranking do mapa com 26 processos com 143 réus por possíveis atos de corrupção. O valor compreendido é de R$ 119 milhões. As ações pedem ressarcimentos de vários valores por algumas ações de improbidade administrativa. Uma das ações acusa ex-gestores de ter praticado superfaturamento na compra de livros entre os anos de 2002 e 2004. O valor é de mais de R$ 1 milhão.

Outro processo acusa dois réus de ter realizado o superfaturamento das obras de duas maneiras: pagamento por serviços não executados e aditivos contratuais com índices de reajustes inflados. As verbas teriam sido desviadas do convênio firmado em 2001 entre a Agesan e a Funasa conhecido como Projeto Alvorada, que previa ações de saneamento básico em oito municípios tocantinenses. O valor passa de R$ 600 milhões.

O ex-procurador do Estado, José Renard também é alvo de um processo na contratação da empresa Recep para manutenção do HGP.

Na segunda maior cidade do Estado, Araguaína, as aços reivindicam mais de R$ 700 mil de supostos desvios de obras e por aplicação irregular de alguns recursos. Em Gurupi são três processos, todos por desvios de verbas no SUS, no valor de mais de R$ 2 mi.

O Dia Internacional contra a Corrupção será comemorado nesta terça-feira, 9.