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Foto: Divulgação

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O assunto sobre o auxílio-moradia de R$ 3.800 para os deputados estaduais ainda não é unânime entre os deputados estaduais. Alguns parlamentares procurados pelo Conexão Tocantins afirmam que estão ainda avaliando o assunto e ainda não se decidiram se vão aceitar ou não. O assunto foi discutido na sessão desta quinta-feira, 05.

O deputado Mauro Carlesse (PTB) anunciou ontem que vai doar o auxílio-moradia para instituições que prestam serviço social. O deputado Eduardo Siqueira Campos (PTB) anunciou que não vai receber o auxílio. “Nenhuma posição adotada por esse plenário terá juízo de valor da minha parte porque entendo que cada um escolhe sua forma de atuar. Entre nós cabe um respeito um ao outro. Entre nós cabe respeito aos colegas”, disse.

Eduardo disse que tem residência em Palmas e que não precisa do benefício. Ele informou ainda que todos os meses vai completar o benefício para R$ 4 mil e  distribuir para entidades. “Esse primeiro mês pretendo fazer uma distribuição que beneficie a APAE, a Fazenda Esperança com outros mil reais, a Leão de Judá e a Liga de Combate ao Câncer com mil reais cada” informou.

Ele disse que “aqueles que diferente de mim não tem moradia na capital ou que qualquer outra razão deseje receber  entendo que possamos dar um passo para que a Casa amadureça”, frisou. O deputado afirmou que não cabe a ele fazer críticas a quem vai aceitar o benefício.

Wanderlei Barbosa (SD) disse que mesmo sendo para doar para as instituições é para benefício próprio dos deputados. “Respeito o posicionamento do deputado mas nós todos aqui se tivermos que rediscutir vamos rediscutir como devem também todos os órgãos que recebem dinheiro público e que tem auxílio-moradia. Temos que ter coerência", frisou

O parlamentar disse que se receber para fazer doação para entidade não é uma renuncia para o auxílio. “Para isso que temos nossas emenda parlamentares”, disse.

O presidente da Casa, Osires Damaso (DEM) afirmou: “Tenho alma tranquila de um ato legal”, e ainda sugeriu que os agentes que recebem o auxílio também fossem ouvidos sobre o assunto. “O parlamentar trabalha 24 horas talvez nós parlamentares trabalhemos muito mais que o procurador Geral de Justiça”, frisou. Ele disse que não vai acabar com o auxílio-moradia.

Amélio Cayres (SD) resumiu: “é facultativo quem quiser pega”, frisou. Segundo ele, os deputados não podem entrar no jogo da imprensa.

Luana Ribeiro (PR) anunciou que abriu mão de receber o benefício porém disse que não acha necessário expor isso. “Respeito vontade de todos, foi opção minha não receber mas não discrimino nenhum parlamentar que vai receber”, frisou.