Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Palmas

Foto: Emerson Silva

Foto: Emerson Silva

Palmas poderá ter um centro distribuidor de vergalhões, fio-máquina, bobinas carretel, aramados de todo tipo e trefilados. A proposta foi feita ao Governo do Estado do Tocantins pelo Grupo Aço Cearense, que atua há mais de 30 anos no mercado siderúrgico brasileiro e no Tocantins desde 2006, por meio da Sinobras Florestal nos municípios de Araguatins e São Bento do Tocantins.

Com uma carteira contendo mais de 20 mil clientes ativos que adquirem seus produtos para os mais diversos ramos de atividade, dentre eles a construção civil e a indústria moveleira. O centro distribuidor em Palmas do aço produzido na usina Siderúrgica Norte Brasil S.A –Sinobras , em Marabá (PA).

Segundo o diretor de Sustentabilidade da siderúrgica, Clayton Labes, “atualmente a produção de aço na Sinobras de Marabá é de 300 mil toneladas/ano, com um faturamento de mais de R$ 2,6 bilhões.” A usina tem capacidade para produzir até 800 mil toneladas/ano.

O secretário do Desenvolvimento Econômico, Eudoro Pedroza, garantiu: “Traga a distribuidora para cá, que aqui temos incentivo fiscal para vocês, mas não traga somente ela, traga uma indústria de processamento do aço também. Não queremos nada de vocês, a não ser emprego para os trabalhadores tocantinenses e que comprem insumos aqui”.

No Tocantins

A Sinobras Florestal em Araguatins (duas fazendas) e São Bento do Tocantins (11 fazendas) é que fornece redutor bioenergético (carvão vegetal) para a siderúrgica em Marabá. A empresa tem o título de maior reflorestadora do estado do Tocantins. São 13 fazendas de reflorestamento de eucalipto. Juntas as fazendas geram 500 empregos diretos e mil indiretos, mas em época de plantio esses números dobram, contribuindo para o desenvolvimento da região.

Na fazenda Santa Lúcia, em São Bento do Tocantins foi construída a Unidade de Produção de Redutor Bioenergético (UPR) que iniciou a colheita e a carbonização com oito fornos industriais mecanizados retangulares. Até março deste ano mais 16 fornos entrarão em funcionamento, totalizando 24 fornos em produção. A terceira etapa de expansão com mais 16 fornos está prevista ficar pronta em junho. A produção de carvão vegetal atualmente com os oito fornos é de 15 mil metros cúbicos, que equivalem a 760 t/mês. (Ascom Sic)