Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Polí­tica

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O senador Ataídes Oliveira (PSDB/TO) subiu à tribuna do plenário do Senado na tarde desta segunda-feira, 16, para criticar e pedir a renúncia da presidente Dilma Rousseff (PT). “Fora Dilma, fora Lula, fora PT. Este foi o verdadeiro recado das ruas e esse recado não será contido”, afirmou. O senador pronunciou-se diante de um plenário esvaziado por ser uma segunda-feira. 

Ataídes também disse que, depois das manifestações de mais de dois milhões de brasileiros "já se pode afirmar sem receio: este governo é um cadáver adiado”. O senador acrescentou que o Governo Dilma não atende mais aos anseios do povo brasileiro e será, segundo ele, “implacavelmente varrido pela onda popular que ontem ganhou corpo”, disse. 

O senador manifestou não haver imunidade constitucional que proteja a presidente Dilma Rousseff de responder politicamente pelas ações ou omissões que lançaram a Petrobras “no caos atual”, disse. Ataides chegou a convocar as forças políticas do Congresso Nacional para que seja iniciada uma coleta de assinaturas para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). "É o instrumento constitucional que esta casa tem para investigar seus atos e omissões, presidente Dilma, é a CPI", afirmou. 

Ataides Oliveira concluiu seu discurso e de forma incisiva pediu a renúncia da presidente. “O povo não acredita mais em vossa excelência (Dilma Rousseff) e muito menos no ex-presidente Lula. Basta uma ação só presidente Dilma. Vossa excelência precisa adotar só uma ação que vai deixar milhões de brasileiros muito contentes e vai salvar esse País. Renuncie.”, salientou. 

Manifestações 

O senador Ataídes Oliveira foi um dos políticos tocantinenses que conclamou a população as manifestação anti-Dilma e, no plenário nesta segunda-feira, comentou a manifestação que aconteceu em Palmas. "Como é sabido a nossa capital tocantinense é a mais nova do Brasil mas tínhamos mais de 18 mil pessoas nessa manifestação. [...] Foi uma manifestação belíssima. Ali a voz era uma só. Não aceitamos mais o Governo Dilma", disse.