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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O deputado Paulo Mourão (PT), líder do Governo na Assembleia Legislativa, usou a tribuna na manhã desta terça-feira, dia 17, para falar da importância da criação da Agência de Desenvolvimento, proposta pela Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Kátia Abreu, para levar ao desenvolvimento maior das fronteiras agrícolas do País. 

Mourão ressaltou que o Brasil possui uma das maiores regiões em fronteiras agrícolas do mundo que compõem quatro Estados, 31 microrregiões, 337 municípios, conduzindo uma área de mais de 73 milhões de hectares, que abrange os Estados do Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia, denominada de Matopiba.

 Segundo o deputado, o Governo enviou os representantes do Estado para participar da reunião promovida pelo Ministério da Agricultura. “O secretário de Agricultura, Clemente Barros e o subsecretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, José Carlos Bezerra, foram designados a participarem da reunião para discutir a implantação da agência, no sentido de fortalecer as cadeias produtivas, esse é o objetivo,” destacou.

Ainda de acordo com Mourão, uma das capacidades que o País tem na questão da pesquisa ciência e tecnologia é de fortalecer o processo produtivo, gerador de emprego. “E é com essa temática que a presidente Dilma e o ex-presidente Lula juntos enfrentarão a crise com todos os brasileiros”, avaliou.

Manifestações

O petista falou das manifestações ocorridas no final de semana em todo o País, com o objetivo de combater a corrupção. “Hoje observamos que as pessoas estão determinadas a irem às ruas no combate à corrupção, umas de forma verdadeira e com suas legitimidades fazendo discussões no sentido de um País mais ordeiro, respeitoso e transparente e uma minoria deturpando os movimentos, pedindo o impeachment da presidente Dilma e intervenção militar, o que é inconstitucional,” pontuou.

Mourão entende que o movimento “fortalece o processo democrático e mostra o exemplo de um Brasil que se revigora no seu sentimento de luta, fortalecendo os laços democráticos, exigindo o que é preciso ser mudado”.

Hora de debater o Tocantins

O parlamentar chamou à atenção dos deputados quanto à importância do fortalecimento do debate na Assembleia Legislativa, para a promoção do desenvolvimento do Estado. “Precisamos gastar nossas energias no debate saudável e procurar trazer o Estado para o eixo do desenvolvimento de promoção e geração de emprego para a melhoria de renda e de estímulo ao processo de desenvolvimento sustentável”, discursou.

Paulo Mourão frisou a situação do Tocantins que é um dos estados que se configuram como um dos últimos no sentido de transparência. “Somos o vigésimo quarto Estado em termos de transparência, uma missão que o governador Marcelo Miranda tem de trazer o Tocantins para o eixo do desenvolvimento e dar transparência as suas ações”, ponderou. 

Segundo o líder do Governo, os parlamentares precisam debater as demandas do Estado e não ficar discutindo assuntos que não são pertinentes à  Casa de Leis, como o caso da sindicância instalada pelo Quartel do Comando Geral da PM para investigar o sargento Genilson Alves de Siqueira, em razão de sua participação na Audiência Pública de policiais civis e militares na Assembleia Legislativa, quando o sargento seu discurso proferiu insultos ao Governador em seu discurso.  

“Não cabe à Assembleia discutir punição ao policial militar, não é na Casa de Leis que essa matéria será debatida. Ele veio fardado e representando a Associação não serei eu que direi se ele será punido ou não, ele é regido pelo regimento interno da Polícia Militar, ele é conhecedor de que o Governador é representante de Estado e chefe da polícia. Não posso deixar de ter a coragem e a decência de pedir respeito ao Governador que foi autoridade constituída pelo voto popular” reiterou. 

Paulo Mourão encerrou sendo categórico em afirmar que é preciso o Estado ter a garantia dos direitos e das liberdades constituídas, mas acima de tudo com respeito às autoridades. “Precisamos ter prudência e reflexão sobre o papel de cada um dos nossos representados e representantes e fazer do Estado respeitoso garantidor das democracias e dos bons costumes respeitando as constituições e a autoridades constituídas", concluiu.