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Saúde

Foto: Ana Paula Gomes

Implantado há 1 ano e 3 meses, o Núcleo Interno de Regulação (NIR) do Hospital Geral de Palmas (HGP) vem contribuindo para melhoria do fluxo intra-hospitalar, trabalhando na redução do tempo de permanência dos pacientes no hospital, buscando resolutividade, otimização do uso dos leitos e acompanhamento das demandas.

O trabalho do Núcleo consiste na parceria com os setores, além de ser o responsável pela regulação dos leitos na unidade, respeitando as necessidades do paciente, o perfil assistencial e a capacidade estrutural. Essa atuação é orientada e respaldada pela normatização aprovada pelo Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar (NAQH) e pela Direção do HGP.

Outro ponto importante do setor é a ligação com o serviço de Regulação Estadual, em casos nos quais são precisos a realização de transferências de pacientes graves para Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) externa ou a chegada de pacientes vindos de fora para tratamento intensivo no HGP, respeitando as pactuações, serviços contratados e protocolos estabelecidos.

De acordo com a coordenadora do Núcleo do HGP, Débora Petry, desde que o setor foi implantado foi possível levantar os indicadores referentes ao acolhimento com classificação de risco e conhecer o perfil das demandas atendidas, a origem dos pacientes e em qual especialidade o paciente será atendido. “Os resultados estatísticos são apresentados nas reuniões do NAQH, onde são avaliados e comparados com o mês e o ano anteriores para que seja verificada se existe alguma anormalidade, para, daí, serem traçadas estratégias de melhorias dos serviços de assistência”, informa.

A equipe do NIR é formada por um médico, oito enfermeiros e um assistente social. O setor fica localizado dentro do Hospital Geral, próximo da rampa de acesso à internação.

Indicadores

Os indicadores estatísticos do Núcleo Interno de Regulação são coletados diariamente e disponibilizados de forma dinâmica. São informações catalogadas relacionadas ao paciente, como: sexo, idade, origem, classificação de risco por fichas emitidas e por clínica. Assim, é possível obter dados importantes para o atendimento e o planejamento hospitalar.

Somente no mês de fevereiro deste ano, o Núcleo registrou 608 demandas espontâneas (29%), 576 pacientes vindos de municípios do interior do Estado (27%), 549 pacientes encaminhados da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) (25%), 171 levados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) (7%),  34 vindos das Unidades de Saúde da Família (USF)(2%) e 16 que deram entrada levados pelo Corpo de Bombeiros (1%).

Classificação de Risco no HGP

Para agilizar o atendimento ao paciente que dá entrada no HGP, conforme sua gravidade e em atendimento aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), é utilizada a Classificação de Risco, definida por cor, conforme a gravidade da patologia ou trauma.

As cores usadas estão de acordo com o protocolo de acolhimento recomendado pelo Ministério da Saúde (com base no Protocolo de Manchester) e tem a seguinte definição: vermelha (emergência) - casos muito graves com risco de perder a vida, no qual é atendido imediatamente; Laranja (muita urgência) - risco potencial de perder a vida, atendimento em até 10 minutos; Amarelo (urgência) - necessidade de atendimento rápido, atendimento em até 60 minutos; Verde (pouca urgência) - casos de atendimento prioritário nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Programa de Saúde da Família (PSF), em até 120 minutos; Azul (Não urgente)- casos de atendimento prioritário nas UPAs e PSFs, em até 240 minutos. (Ascom Sesau)