Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Economia

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O endividamento das famílias palmenses teve um aumento nesse mês de abril. É o que aponta o índice geral da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) de abril. Na Capital, houve um pequeno aumento de 0,3% do número de endividados com relação ao mês de março último. No seu índice geral, a PEIC revelou uma pequena redução no endividamento (1,1%) quando comparado com o mesmo período do ano passado. A pesquisa de abril revelou também que do total de entrevistados, 75,2% afirmaram estar endividados, contra 74,9% de março.

As famílias com dívidas em atraso também aumentaram, indo de 10% em março para 15,3% agora em abril, resultando num acréscimo de 5,3%. Quanto aos endividados, 69,6% consideram-se pouco endividados e somente 0,9% muito endividados. O tempo de comprometimento com dívidas continua como nos meses de janeiro, fevereiro e março, ou seja, de mais de um ano, respondendo por 55%.

Na parcela da renda familiar comprometida com dívidas, 68,5% afirmaram que gastam entre 11% e 50% do total da renda com dívidas. Dos entrevistados, 33,4% confirmaram a média de comprometimento da renda com dívidas.

“Mesmo com esse pequeno aumento no endividamento, que creditamos ao período de compras na Páscoa, essa pesquisa continua revelando o quadro de retração do consumo das famílias palmenses, refletindo o que acontece em todo o Brasil, ou seja, o freio no consumo de uma forma geral continua”, destacou o presidente da Fecomércio, Itelvino Pisoni.

O cartão de crédito continua sendo o grande vilão quanto ao tipo de endividamento. A PEIC informou que o seu uso foi apontado por 72,4% dos entrevistados. Os outros dois modelos de endividamento mais listados na pesquisa foram: o financiamento de veículo, com 28,8% e o uso de carnês, que ficou em 28,6%.

Com relação à condição de pagamento da dívida em atraso, 50,3% afirmaram que podem fazê-lo parcialmente e 48,9% disseram poder pagá-la totalmente. No tempo de pagamento em atraso, 37% afirmaram que possuem atrasos de até 30 dias, e 31,6% os que têm entre 30 e 90 dias.

Realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, em parceria com a Fecomércio Tocantins a PEIC foi aplicada em 500 famílias palmenses em duas categorias: as que recebem até 10 salários mínimos ao mês e as que percebem mais de 10 salários mínimos. A pesquisa foi realizada nos últimos 10 dias do mês de março de 2015. Esse recorte, ou seja, os números aqui apontados foram obtidos em cima do índice geral, envolvendo ambas as categorias das famílias analisadas.