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Palmas

Ex-prefeito e pioneiro Odir Rocha é o primeiro entrevistado da Série

Ex-prefeito e pioneiro Odir Rocha é o primeiro entrevistado da Série "Palmas 26 anos" Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Ex-prefeito e pioneiro Odir Rocha é o primeiro entrevistado da Série Ex-prefeito e pioneiro Odir Rocha é o primeiro entrevistado da Série "Palmas 26 anos"

A capital Palmas chega aos 26 anos no dia 20 de maio e o Conexão Tocantins preparou uma série de entrevistas especiais com atores políticos e sociais da capital. A série começa a ser publicada nesta quarta-feira, 13, quando conversamos com o ex-prefeito Odir Rocha que foi o segundo prefeito eleito da mais nova capital do País no ano de 1997.

Na entrevista Odir relembra fatos importantes da capital na década de 90, fala do legado que sua gestão deixou para a Palmas de hoje e admite que não construiu conseguir construir um Centro esportivo que tinha vontade na época em razão das dificuldades financeiras. Ao comentar sobre os principais desafios da capital ele afirma que  a capital precisa de um transporte eficiente e aproveitar melhor o lago.

Alvo de um processo que se arrastou por anos Odir foi inocentado e se afastou da política. “Fui injustamente acusado de improbidade administrativa, me afastei da política do Tocantins por considerá-la injusta, perseguidora e com gritantes inversão de valores”, conta na entrevista.

Confira abaixo a íntegra da entrevista.

Conexão Tocantins -  O senhor é um dos pioneiros da capital e com certeza viu muita coisa acontecer. O que o chamou mais a atenção com relação ao surgimento da capital?

Odir Rocha - O que me chamou mais atenção foi o crescimento na área educacional com tantas universidades e faculdades isoladas
bem como o crescimento na área da saúde  pública e privada. Palmas hoje é um grande Centro Educacional e Médico no norte do País.

CT -  Na sua gestão quais os principais desafios que o senhor destacaria?

 O.R -  Naquela época a arrecadação era escassa....e não havia muita participação do governo federal....tínhamos que economizar e depender do estado para realizar mais obras.

CT- Como prefeito o que o senhor  pretendia fazer e por quais motivos não conseguiu?

O.R - Meu rompimento com o governo estadual da época me impediu de construir um grande centro esportivo que pretendia e as secretarias do Paço Municipal devido ter optado por construir a rodoviária, já que a que existia na época era uma vergonha, de madeirite.

 C.T - Quais ações ou projetos de sua gestão que o senhor considera que deixaram legado importante para a capital? E as obras?

O.R - Em primeiro lugar estruturação da saúde pública que era praticamente inexistente, drenagem pluvial e asfaltamento,
promover concursos, Parque Cesamar e uma eficiente rede de assistência social.

 C.T- O senhor é a favor da alteração do plano diretor da capital? E porquê? 

O.R- Alteração não, atualização sim.

 C.T - Como ex-prefeito e pioneiro o que o senhor considera como os principais desafios da capital aos 26 anos?

O.R - Para mim o principal e atual desafio para Palmas é provê-la de um transporte público eficiente e barato a fim de humanizar mais o nosso trânsito.

C.T - Qual sua avaliação da atual gestão da capital?

O.R - Avalio de forma positiva a atual administração municipal de palmas.

 C.T - Quais as principais mudanças que o senhor defende para a cidade atualmente?

O.R -  Uma já referi; sobre o trânsito. E um maior e melhor aproveitamento turístico, esportivo e econômico do lago.

C.T - O senhor foi inocentado mais de 10 anos após denúncia de crime de peculato e nunca mais se envolveu na política. O senhor está desiludido com política?

Fui injustamente acusado de improbidade administrativa, me afastei da política do Tocantins por considerá-la injusta, perseguidora e com gritantes inversões de valores.

A série Especial Palmas 26 anos traz várias entrevistas com todos os ex-prefeitos da capital, políticos, presidentes de bairros e lideranças.