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Palmas

Foto: Divulgação

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O presidente do Setor Irmã Dulce em Palmas, José Ribamar Alves Barbosa é mais um dos entrevistados do Conexão Tocantins na série Especial Palmas 26 Anos e cita a principal carência do bairro que, segundo ele, é a regularização do setor. A entrevista vêm ao encontro do aniversário de Palmas que acontece no próximo dia 20. Segundo afirmações do presidente, o setor é carente de tudo. "Aqui não tem nada no setor Irmã Dulce. É só estrada de chão, mato, lama, poeira e buraqueira", afirmou.

Confira a entrevista abaixo na íntegra.

Conexão Tocantins - Presidente. Como, quando surgiu e quantos moradores residem atualmente no Irmã Dulce?

José Ribamar – Eu mesmo já moro aqui há 11 anos. Quando cheguei já estava com 16 a 19 anos o setor Irmão Dulce. Aqui é o seguinte, eram chácaras e cada chacareiro que tinha suas chácaras foram dividindo e vendendo lotes e aí foi surgindo o Irmã Dulce. Tem umas cinco mil pessoas.

CT- Qual a maior carência do setor? Tem escolas, creches, asfalto?

JR- Não tem nada. O asfalto a situação é que dizem que vão fazer uma audiência pública aqui e não sabem quando. Aí aqui não tem nada no setor Irmã Dulce. É só estrada de chão, mato, lama, poeira e buraqueira. De vez em quando mandam passar a máquina para tirar a buraqueira. Creche não tem, só no Aureny IV. Enquanto não vier a regularização do setor, do bairro não vem benefício nenhum. Isso prejudica a gente, os moradores tudo. Nossa carência é a regularização do setor que até hoje não é regularizado, é a dificuldade de postos de saúde, de segurança.

CT- E a educação?

JR - Na educação inauguraram um colégio aqui mas as vagas não dá pra todo mundo. Ainda tem um bocado de aluno estudando lá no Aureny IV.

CT- O que a atual gestão tem feito em benefício do setor? Que obras o senhor poderia citar?

JR- O que fez em benefício do setor foi só a raspagem de rua, o roço e o colégio que foi inaugurado aqui na vila que serviu para os filhos dos moradores daqui.

CT- Que visão futura o senhor tem do setor? O que o senhor espera da gestão atual?

O que mais espero é a regularização do setor porque é o que mais o povo quer, porque enquanto não regularizar não temos benefício nenhum. Não tem endereço, não tem comunicação. E é onde a população sofre. Para chegar no posto de saúde a gente vai quase dez quilômetros para chegar. 

CT- O que falta para o Irmã Dulce ser o setor dos sonhos?

JR- É a regularização do setor porque aí a gente vai ter uma documentação, o correio já entra com a comunicação, já vem mais benefício para o setor porque vai estar mais regularizado. Será uma benfeitoria para o setor.

* O Especial Palmas 26 anos traz entrevistas de políticos e líderes comunitários de Palmas