Termina na próxima sexta-feira, 22, a campanha de vacinação contra a gripe, mas até esta segunda-feira, 18, apenas 41,6% do público-alvo havia sido imunizado. O percentual representa 118.967 pessoas que já procuraram os postos de saúde em busca da vacina desde o início da campanha, que ocorreu no último dia 4 de maio.
Este ano a vacina é oferecida para idosos (adultos a partir de 60 anos) e grupos considerados prioritários pelo Ministério da Saúde, sendo eles: crianças de seis meses e menores de cinco anos de idade; indígenas, a partir de seis meses de idade; gestantes; puérperas até o 45º dia após o parto; trabalhadores de saúde; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional; usuários portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições especiais.
No Tocantins, esses grupos representam mais de 324 mil pessoas. Segundo a gerente estadual de Imunização, Rosângela Bezerra, esforços estão sendo empenhados para que pelo menos 80% deste grupo seja imunizado.
A gerente lembra que uma das estratégias de ampliação do alcance da vacinação foi a organização do Dia D de Vacinação, que ocorreu no sábado, 9 , quando todos os postos de saúde do Estado permaneceram abertos durante todo o dia para atender a população que não pode se deslocar em dias úteis. “Se você faz parte do público prioritário, fique atendo à data e vá até a sala de vacinação mais próxima levando a sua caderneta de vacinação e a identidade”, acrescentou.
Imunidade
A vacina contra a gripe é gratuita e garante maior imunidade contra o vírus H1N1, H2N3 e B e evita internações e complicações por agravamento de quadro gripal. A diretora estadual de Doenças Transmissíveis e Não Transmissíveis, Adriana Cavalcante, lembra que a principal forma de transmissão do vírus da gripe é pelo contato com secreções das vias respiratórias. “Essas secreções são eliminadas durante a fala, a tosse ou o espirro e para prevenir a doença é importante lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar e não compartilhar objetos pessoais”, alerta. (Ascom Sesau)